Muita gente está vendo com desconfiança a minha volta ao basquete brasileiro.
Muito mais pela minha personalidade do que pela minha competência.
A verdade é que já militei em todos os níveis e sempre com muita entrega e intensidade.
Fui superintendente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro na época dourada do basquete do nosso estado.
Não posso descrever o que sinto quando presencio uma grande vitória do Flamengo.
Não existem palavras para descrever a Nação Rubro-Negra.
O Flamengo é um clube diferente. Tudo lá é diferente.
O que serve para os outros, não serve para o Flamengo.
Ontem, eu fiquei preocupado, de verdade.
Mais de 3.000 apaixonados rubro-negros superlotavam o histórico ginásio do Tijuca TC.
Amo esse ginásio. Mas esse time do Flamengo não poderia estar jogando lá.
Esse time pegou...
É a mesma coisa do futebol jogar em Conselheiro Galvão.
Mas isso é outra história.
A minha preocupação é com a superlotação.
E não tinha policiamento...
Perguntei para um dos responsáveis pelo jogo e ele me respondeu que, em qualquer dúvida, o árbitro suspenderia o jogo.
Eu quase enfartei...
Querem matar o árbitro.
Me falaram que a responsabilidade da segurança é do mandante.
Não é bem assim!
Isso é na normalidade.
Qualquer competição é composta de jogos de alto risco.
Nesses jogos têm que ser escalados delegados especiais que comandam a segurança.
Eu acho que a partida de amanhã é uma dessas.
Flamengo x Pinheiros é um jogão.
A torcida do Flamengo vai superlotar o Tijuca TC novamente.
Vão perturbar o Cláudio Mortari, que já foi técnico do Flamengo, e que vai saber explorar tudo que puder para acabar com a invencibilidade rubro-negra.
Tem jogos que o policiamento tem que ser preventivo.
Policiamento preventivo jamais será preocupação do time da casa.
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