afinal de contas... voltei a atuar profissionalmente como técnico em basquetebol...
e não devo ficar emitindo minhas opiniões...
técnico não é pedra... é vidraça...
mas não posso deixar de expor, novamente, o que penso sobre o basquete feminino brasileiro...
temos uma modalidade com enorme história... e sucesso... no cenário internacional...
temos tradição...
mas não temos mais dirigentes pensadores...
a cultura específica foi banida pelas últimas gestões da entidade máxima do basquete brasileiro...
e não temos técnicos em cargos que fomentam os projetos que captam recursos para o nosso esporte...
o basquete feminino sempre foi baseado em dois pilares:
uma dupla de super-técnicos...
e repúblicas de atletas que hospedassem os maiores talentos do nosso país...
não podemos formar atletas de alto nível sem as repúblicas...
e tem que existir uma dupla de super-técnicos em cada pólo do nosso basquete...
Maria Helena e Heleninha...
Laís e Arilza...
Vendramini e Borracha...
Paulo Bassul e Mila... só para dar alguns exemplos...
estruturas como BCN... Americana... Jundiaí... entre tantas outras...
é muita gente boa afastada do basquete feminino brasileiro...
sempre afirmo que o basquete brasileiro só necessita de um pequeno estímulo...
aqui, em São José do Rio Preto...
o excelente Ferreto está iniciando um trabalho com o feminino...
em duas semanas... a cara da equipe já é outra...
ele é do ramo...
dinheiro, na CBB, existe...
o que não existe são projetos produzidos por quem entende de basquete
Maria Helena e Heleninha não podem continuar afastadas do basquete brasileiro |