quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Grandes duplas de técnicos... e repúblicas de atletas... constituem a base do basquete feminino brasileiro

Reduzi, drasticamente, minhas crônicas aqui no 'Ora, Bolas'...

afinal de contas... voltei a atuar profissionalmente como técnico em basquetebol...

e não devo ficar emitindo minhas opiniões...

técnico não é pedra... é vidraça...

mas não posso deixar de expor, novamente, o que penso sobre o basquete feminino brasileiro...

temos uma modalidade com enorme história... e sucesso... no cenário internacional...

temos tradição...

mas não temos mais dirigentes pensadores...

a cultura específica foi banida pelas últimas gestões da entidade máxima do basquete brasileiro...

e não temos técnicos em cargos que fomentam os projetos que captam recursos para o nosso esporte...

o basquete feminino sempre foi baseado em dois pilares:

uma dupla de super-técnicos...

e repúblicas de atletas que hospedassem os maiores talentos do nosso país...

não podemos formar atletas de alto nível sem as repúblicas...

e tem que existir uma dupla de super-técnicos em cada pólo do nosso basquete...

Maria Helena e Heleninha...

Laís e Arilza...

Vendramini e Borracha...

Paulo Bassul e Mila... só para dar alguns exemplos...

estruturas como BCN... Americana... Jundiaí... entre tantas outras...

é muita gente boa afastada do basquete feminino brasileiro...

sempre afirmo que o basquete brasileiro só necessita de um pequeno estímulo...

aqui, em São José do Rio Preto...

o excelente Ferreto está iniciando um trabalho com o feminino...

em duas semanas... a cara da equipe já é outra...

ele é do ramo...

dinheiro, na CBB, existe...

o que não existe são projetos produzidos por quem entende de basquete

Maria Helena e Heleninha não podem continuar
afastadas do basquete brasileiro