terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Minha Menina!

Confesso que ando envaidecido com a quantidade de réplicas e tréplicas no Clipping do Basquete em cima dos títulos que ando propondo.

Entretanto, às vezes, o tema inicial, acaba se desvirtuando um pouco...

Nem sempre.

Ás vezes, sou eu mesmo.

Sou muito emocional. Sou paixão pura.

Meto a mão no vespeiro como se estivesse colocando ela em água morna...

Dessa vez, chamei os novinhos da arbitragem do atual NBB de amebas.

Que isso?

Aonde está o respeito?

Mas como respeitá-los, se eles não respeitam a história de ninguém?

Depois, eu mudei de idéia. Acho que me acalmei. Acho que foram o Dante e o Renatinho.
Eles têm esse poder sobre mim.

Pedi desculpas e disse que não era certo chamá-los de amebas.

Amebas são os orientadores que estimulam eles a querer administrar a parte disciplinar do jogo sem nenhum bom senso. Seguindo cartilhas e vídeos da FIBA.

Padronizar a parte disciplinar?

Nem dentro da casa de ninguém.

Falei em genocídio...

Morro de saudades de ver o Renatinho apitando.

Por que o Piovesan não apita mais? Gosto não se discute, mas quando eu trabalhava, era o árbitro que eu mais gostava. Eu ficava tranquilo quando ele estava na escala.

Aonde está o Pelissari?

Será que nesses 6 anos que fiquei de fora eles ficaram gagás? Engordaram? Estão senis? Esqueceram a regra? Não conseguem mais correr?

Porque, mesmo assim, com 3 árbitros, eles são melhores do que esses novinhos todos juntos e poderiam estar ajudando muito no amadurecimento deles.

Não sei não.

Quando eu saí do basquete, havia uma praga nas arquibancadas, com uma câmara na mão, que era um árbitro frustado, que sonhava em robotizar um monte de novinhos e causar esse genocídio que estou suspeitando que acabou acontecendo...

Posso estar delirando...

Numa crônica passada, falei do prazer que me dá ver o Fernando Serpa apitar.

Ele é um grande árbitro.

Ontem, quando vi a escala do jogo Uberlândia x Flamengo, me emocionei

Maranho, Vander e Claudinha

O Carlinhos Brasolin me postou questionando "como é que pode falar de uma arbitragem que fêz mais uma final olímpica?"

Carlinhos, o Serpa e o Maranho são craques. Tem outros craques. Eu falei dos novinhos...

Deu gosto ver o relacionamento do Maranho com todos os personagens do jogo.

E olha que teve lances dificílimos.

Teve um que foi um dos mais difíceis de toda o NBB 2012/2013. A bola repicou no jogador do Uberlândia, que estava com um pé fora da quadra, e bateu na cabeça do Olivinha, do Flamengo, antes de sair. Em cima do Vander, que não teve condições de ver.
Era muito fácil dar o lateral para o time da casa (Uberlândia).
Até a televisão tinha mostrado que a bola havia batido no Olivinha antes de sair.
Ninguém iria reclamar.
O Vander começou o show (modéstia a parte, ele tem escola). Foi humilde e procurou o Maranho (o Maranho não deveria atropelar seu colega. Ele aguardou o chamado do Vander, que assumiu que o lance foi muito rápido e a bola escorreu para cima dele, tirando sua condição de julgamento).
O Maranho saiu da sua zona, interviu, e sinalizando com muita clareza, demonstrou para todo o ginásio que a bola havia batido na cabeça do Olivinha, sim. Mas antes, o jogador do Uberlândia que a tocou, estava com um pé fora da quadra.
Coisa de craque.

A Claudinha é novinha. Linda!

Linda?

Isso é coisa que se diga de um árbitro?

É que ela foi minha atleta aqui no Rio e sempre foi determinada e competente.
Apitando ontem, deu mais um show.
O Helinho quis pressioná-la e ela conversou com ele tranquilamente.
Nem pensou em dar falta técnica.
A novinha Claudinha acalmando o Helinho?

Minha menina!

Cristiano Maranho

Maria Cláudia

Vander Jr

2 comentários:

  1. Sr. Kroll , Bom dia!!!

    Faço parte desta nova geração no qual o senhor nos refere como "amebas", embora eu não esteja no NBB, tenho amigos lá.

    Com todo devido respeito que o senhor merece por ter tido um passado e um presente no basquete, acho que no lugar de nos chamar de "amebas" o senhor poderia fazer algo para nos ajudar a melhorar. Não concordo com muitas coisas que disse. O senhor é um profissional que merece respeito... Mas como quer ser respeitado, faltando com respeito desta maneira?

    Sou aluno de dois árbitros que o senhor postou acima: Renatinho e Pelissari. Como tudo na vida, precisa haver uma renovação, nós da nova geração somos a renovação. Como em qualquer área, temos que aceitar críticas para fazer nosso trabalho melhor. Só que faltar com respeito e educação, faz apenas o senhor perca qualquer tipo de razão.

    Por ser um amante do esporte assim como eu também sou, creio que o senhor quer ver e torce para que a arbitragem brasileira evolua. Então ser desrespeitoso com quem busca um lugar ao sol não é o caminho. Se quer ver uma melhora, busque o departamento de arbitragem da CBB no qual os mestres Piovesan e Marcelo Ávila são coordenadores, e dê suas sugestões.

    Assim como um dia o senhor começou e se tornou no excelente profissional que é hoje, nós estamos começando, trabalhando e estudando para que tenhamos a mesma excelência que o senhor alcançou.

    Acho importante frisar que não me manifesto aqui com a intenção de faltar-lhe com respeito ou criar um inimigo no basquete. Mas sim, manifestar a minha opinião para que o senhor saiba que muitas vezes no lugar de ajudar o desenvolvimento de uma determinada área (neste caso a arbitragem) este tipo de comentário acaba atrapalhando. Não lhe conheço pessoalmente, espero um dia ter o prazer de conhecê-lo, e espero que não leve para o lado pessoal o que eu te disse, pois creio que o senhor seja um cidadão de bem e com caráter e que deseja ver uma melhora numa área do basquetebol em que julga estar em declínio.

    Um forte abraço

    Douglas Nantes - Árbitro da Federação Paulista de Basketball

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