sábado, 12 de janeiro de 2019

Torcedor erra... Alex e Rogério lutam por mais medalhas... e Bauru trabalha para botar fogo no NBB

O último Ora, Bolas que escrevi foi em novembro de 2016...

e obtivemos 2016 visualizações.

Tínhamos leitores fiéis em todas as cidades basqueteiras do Brasil.

Confesso que estou inseguro em retomar esse hobby.

Mas não custa escrever um para ver o que acontece.

Ontem, fui em General Severiano para assistir Botafogo 74 x 80 Bauru, pelo NBB.

Quando vi o time de Bauru...

custei a acreditar.

Demétrius, Vanderlei, Rogério e Hudson no comando.

Alex, Fúlvio, Lucas, Jeferson, Larry Taylor, Ruiz, Marcão, Gustavo...

Quanto custa esse time?

Escrete para ser campeão.

Me falaram que estão na parte de baixo da classificação.

Custei a acreditar.

Gostei demais do espírito alvi-negro.

A superação física do Botafogo foi evidente.

Talvez resida aí o problema bauruense.

Como escrever um Ora, Bolas sem teorizar?

O Botafogo correu demais... marcou demais...

e só acertou 40% dos seus lance-livres.

Bauru correu de menos... marcou de menos...

mas chegou esbanjando categoria no final da partida.

Nós, jurássicos, temos a dimensão que basket ball... significa bola-ao-cesto.

Quase um tiro ao alvo.

Uma equipe que se desgasta na defesa além da conta...

tem seu índice de acertos comprometido.

O segredo está no ponto X.

Defesa com suprema inteligência...

e ataque mais equilibrado.

Gostei demais do filho do Chuí. O Cauê joga muito.

No Bauru, por incrível que pareça, meu MVP vai para o Gustavo.

Ele corre por ele... e por Bauru inteira.

Sempre considerei o Fúlvio como um dos maiores gênios que já vi jogar.

Mas tem que jogar com felicidade... com soltura.

O Mortari (que golaço da Fox em contratá-lo como comentarista) afirma que o Marquinhos (Flamengo) é o melhor jogador em atividade no país.

Afirmo, sem medo de errar, que o Jeferson é do mesmo naipe que ele. Só que a bola de 3 tem que estar calibrada.

Um torcedor da arquibancada botafoguense errou feio...

quando começou o segunto tempo (ainda existe isso?)...

ele gritou: "Alex, se aposenta!". O Brabo sorriu...

Pensei comigo. Ninguém segura mais ele...

Só sei que tudo mudou.

Um time que tem o Alex em quadra... e o Rogério Klafke no banco... obrigatoriamente é vencedor.

Já imaginou somar as medalhas que os dois têm em casa?

O Larry Taylor é monstro. Um monstro elegante...

e o Lucão? Acho que ficou tempo demais no banco.

Sua bola de 3 decisiva premiou seu talento.

Ele faz bolas de pivô que lembram o basquete do meu tempo.

O Botafogo jogou desfalcado de Jamaal, Murilo Becker e Coelho.

Atuou sem armador de ofício...

e logo num dia que havia Larry Taylor e Fúlvio do outro lado.

Jogou na atitude, na superação, na volúpia, no limite.

Gosto demais do comando alvi-negro.

Aliás, aproveito para agradecer ao enorme carinho que recebi de todos.

Vou torcer para que os craques voltem logo.

O Botafogo merece um lugar de destaque nesse NBB.