terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Balassiano apura... e esclarece a razão do Ministério do Esporte... e da FIBA... terem reagido à péssima gestão do Carlos Nunes... na CBB

Desvendado o mistério da relação entre CBB, Ministério e FIBA Américas

Coluna do brilhante jornalista Fábio Balassiano, no UOL


Você leu aqui no blog ontem uma análise longa feita por este escriba sobre as declarações (pertinentes) de Alberto Garcia (Secretário-Geral da FIBA Américas) e Ricardo Leyser (Secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte) a respeito da situação falimentar (financeira e administrativamente falando) da Confederação Brasileira de Basketball. A entidade máxima colocou, até, uma Nota Oficial em seu site rechaçando todos os pontos apresentados, mas confirmando que fará uma reunião com o Secretário Leyser essa semana para discutir todos os temas (tamanha a gravidade da situação).

Insisto no ponto que Leyser e Garcia têm total razão no que falaram, mas eu estava um pouco cabreiro com o motivo para os dois terem começado a lançar fogo na direção da Avenida Rio Branco (onde fica a sede da CBB) depois de tanto tempo (5 anos identicamente ruins do Governor Nunes) e de forma tão pesada. Tanto que comecei a análise final do post de ontem assim: “Pode parecer paradoxal, mas tanto Leyser quanto Alberto me parecem (notem o verbo parecer) ter usado muito bem a imprensa que esteve em Fortaleza para tratar de um tema maior, mais profundo, mais, digamos, espinhoso na relação Ministério, FIBA e Confederação (Confederação que fará uma Assembleia Geral em março, é bom saber). Tema este que para mim ainda é um mistério, ainda é desconhecido, ainda não é palpável”.


Pois bem. Depois que escrevi isso no domingo comecei a alucinadamente a ligar (os pontos e para as minhas boas fontes) para entender o que estava, de fato, acontecendo. E consegui chegar às conclusões que seguem abaixo (confirmadas por dois envolvidos diretamente).

No final de 2013 reuniram-se alguns dirigentes em São Paulo. Entre outros, Alberto Garcia, Ricardo Leyser (foto à direita), Carlos Nunes e um ex-profissional da TV Globo (bem conhecido no esporte) estavam no encontro. Lá, Leyser cobrou uma gestão mais profissional da Confederação e (principalmente) das Federações, oferecendo ajuda no que fosse necessário e pedindo que Nunes fosse mais independente das Federações para tocar os projetos de basquete tão necessários para o desenvolvimento da modalidade no país.

Todos os problemas financeiros (aqueles apresentados nos balanços divulgados por este blog, que há anos briga praticamente sozinho contra as alucinações financeiras da Confederação) foram esmiuçados, inclusive o processo que a entidade máxima sofria do Banco Itaú. Carlos Nunes, presidente da CBB, comentou que estava, sim, disposto a ser ajudado, que estava disposto, JUNTO, a tirar a Confederação Brasileira de Basketball da lama. Pois bem.

Com o auxílio dos que compuseram a mesa de jantar em São Paulo o patrocínio do Bradesco (algo em torno de R$ 10 milhões/ano) saiu, e uma outra empresa estatal (os Correios) estava disposta a injetar dinheiro na entidade máxima. As duas, tanto a instituição financeira quanto a do Sedex, só impuseram uma condição: que a grana fosse administrada de forma austera, planejada, organizada – e por gestores profissionais. Ou seja: por alguém que NÃO faz parte do corpo de funcionários da CBB atual. Ou, se você quiser que seja mais claro ainda, por qualquer pessoa que não seja um funcionário de Carlos Nunes.


Algo que Nunes concordou, dando sinal verde para as negociações com os dois patrocinadores que tirariam a CBB do buraco financeiro em que estava atolada até o final de 2013. O acordo, portanto, estava selado no final de 2013. Duas alternativas foram visualizadas de cara: ou um Comitê de profissionais a ser formado ou uma empresa de marketing esportivo (a IMX) para gerenciar a Confederação.

Foi escolhida a primeira opção, sendo, então, criado um Comitê de Gestão para passar a tocar a administração da Confederação Brasileira. Além do rosto global conhecido, um profissional bem sucedido no mundo empresarial participou das reuniões com os patrocinadores e deixou a todas as partes bem impressionadas. Carlos Nunes continuaria a ser o presidente da entidade máxima, mas toda a parte financeira, administrativa, de marketing, de comunicação e o desenvolvimento do basquete seria tocado por este Comitê de Gestão. Isso foi no final de 2013, pouco antes do Natal.

O tempo passou, e Carlos Nunes inacreditavelmente não andou com absolutamente nada do que prometeu, descumprindo o acordo com Ministério, FIBA Américas e demais envolvidos. Não deu poderes, não chamou a tal Comissão para as reuniões, nada. Candidamente esperou, assinou o acordo com o Banco Bradesco, mas não chancelou o Comitê de Gestão até agora, deixando a todos bem furiosos.

Nada do que foi prometido, portanto, foi cumprido. Nada do que foi exposto, Nunes ouviu. Nada da ajuda que o presidente disse que queria saiu do papel. Nem no Jogo das Estrelas do NBB, uma das meninas dos olhos tanto de Ministério quanto de FIBA Américas, Nunes apareceu. A credibilidade dele, que já era baixa, chegou ao negativo…

E aí a bomba explodiu em Fortaleza, no Jogo das Estrelas, quando Ricardo Leyser  e Alberto Garcia se encontraram e colocaram a conversa em dia. Ambos ficaram surpresos com o NÃO andamento dos fatos e as entrevistas que vocês leram (aqui e aqui) no UOL saíram. Ambos foram inteligentes, hábeis, usaram a imprensa para escancarar um problema de gestão seríssimo que acontece na CBB. Mas não só isso: os dois estavam na conversa iniciada em São Paulo em 2013 e se surpreenderam muito com a leseira da entidade máxima do basquete brasileiro para, enfim, querer sair do atoleiro (passaram-se cinco meses). Como diz um amigo, aí sim a dupla surtou, soltou os cachorros de forma totalmente pensada e sabendo das conseqüências.


A lentidão no processo de “passagem de bastão” para uma gestão profissional (ou co-gestão, caso queiram chamar) irritou demais a Ricardo Leyser, que se sente desenganado devido ao investimento que sua pasta tem feito na CBB (mais de R$ 14mi só em 2013) e no acordo de cavalheiros que tinha sido feito com Nunes no final do ano que se passou.

Mais do que isso: Leyser sabe que até 2016 os cofres (estatais e privados) estarão abertos, prontos para investir nos esportes ditos olímpicos. Caso as Confederações não consigam ter gestões profissionais AGORA, a tempo de deixar um legado mínimo que seja para depois das Olimpíadas do Rio de Janeiro, todo o investimento feito pela sua pasta terá sido praticamente em vão.

Seu medo, portanto, é que a entidade máxima do basquete brasileiro e suas Federações por tabela (milhões de vezes mais atrasadas) percam o momento, o bonde da história, para se organizar, se planejar para um período de vacas magras que virá em no máximo dois anos e meio – tendo o Ministério avalizado, chancelado tamanha falta de competência com o dinheiro PÚBLICO.

Nada (planejamento, passagem de bastão, organização, saneamento financeiro) andou, e Alberto Garcia e Ricardo Leyser começaram a tentar sufocar a CBB por mudanças drásticas que precisam acontecer para ontem. O que estava difícil de entender, portanto, agora está bem claro. O Comitê de Gestão ainda não foi criado, os problemas GRAVES continuarão na Confederação e Carlos Nunes está cada vez com menos aliados (Ministério, FIBA Américas e algumas federações que já se insurgem), encurralado em uma trincheira cada vez mais solitária.

O cenário, sem dúvida alguma, já foi mais bonito no basquete brasileiro.




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Balassiano analisa declarações de Ricardo Leyser e Alberto Garcia... denunciando a desastrosa gestão de Carlos Nunes... e seus comandados... ma CBB

                    Sobre declarações do Ministério e FIBA Américas contra a CBB – o que mudou?

Alberto Garcia

Você leu no UOL, em reportagens de Daniel Neves (se não viu clique aqui e aqui), que o cerco se fechou definitivamente para a Confederação Brasileira de Basketball presidida por Carlos Nunes (foto à direita). FIBA Américas, via Alberto Garcia (Secretário-Geral), e Ministério dos Esportes, através do Secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, soltaram o verbo contra a CBB em Fortaleza depois do Jogo das Estrelas do NBB.

Antes de seguir, eu só quero dizer uma coisinha importante aqui. Quem acompanha este blogueiro sabe quão tenebroso é o estado financeiro e de gestão da CBB. Quem lê os balanços financeiros (aqui do lado há os dois últimos; aqui, o outro) da Confederação no blog sabe que não há NOVIDADE ALGUMA no que foi dito sábado a respeito da Confederação. Se outros (meios de comunicação, dirigentes, políticos etc.) se calaram e só agora abrem os olhos, eu só posso lamentar, pois a má utilização de dinheiro (quase sempre público) por parte de Carlos Nunes e seus comandados existe desde que ele assumiu o cargo de presidente em 04 de maio de 2009. E como eu venho dizendo aqui (relembre o que disse exatamente sobre isso): o problema da entidade máxima NUNCA foi de dinheiro, mas sim de como utilizá-lo. Pode entrar Eletrobrás, pode sair Eletrobrás, pode entrar Bradesco que não muda em nada. As cabeças pensantes (ai) são as mesmas de 15, 20 anos atrás – e os métodos, pouco inteligentes, também.

Vamos lá, pois as duas declarações merecem análises e questionamentos.

No sábado, Daniel publicou matéria mostrando que a FIBA Américas, através de declarações de Alberto Garcia (foto à esquerda), duvida do pagamento do convite devido à saúde financeira da entidade máxima: “Eles se comprometeram a pagar 1 milhão de francos suíços à Fiba até 2016. Pagaram uma parte, mas não tem como pagar o restante”; “Uma entidade que não tem esse dinheiro (US$ 15 mil para sediar os Pré-Olímpicos), terá dinheiro para quê?”; e “Também se comprometeram a uma série de investimentos na base, no fomento da modalidade, no basquete 3×3, mas até agora nada. Tenho certeza de que o Brasil fará um bom papel no Mundial, tem uma seleção sólida e grandes nomes. Mas e depois disso? Se você não fomenta a base, não tem praticantes, qual é o futuro do basquete nesse país? Tem que mudar essa administração, contratar gestores profissionais, pessoas do marketing. Se não tiver credibilidade, não atrai a iniciativa privada”.

PERGUNTAS

1) Se a situação da CBB é tão caótica assim, por que a FIBA não levou isso em consideração à época da escolha dos convidados para a Copa do Mundo? Será que o convite conseguido pelo Brasil fez com que Alberto Garcia mudasse o tom? Digo isso pois para ele não há novidade alguma no caos da entidade máxima do basquete brasileiro. Em Barueri, no Mundial de Clubes de 2013, ele já havia me dito a mesmíssima coisa (com menos ênfase e indignação, é verdade, mas tinha).

2) Na prática, o que Alberto Garcia pode fazer para que a gestão da CBB seja mais austera, mais responsável?

MINHA ANÁLISE SOBRE AS ASPAS DE ALBERTO GARCIA:
Alberto Garcia tem TOTAL razão quando fala sobre gestão, administração, marketing, credibilidade e  tudo mais que anda em falta na CBB. É uma entidade falida em termos financeiros e de ideias, e temendo o enfraquecimento de um importante país das Américas no cenário mundial ele tem todo motivo do planeta para falar, criticar, expor o que realmente pensa. Mas o convite, uma das tábuas de salvação de Nunes e companhia, veio. O patrocínio, a maior das tábuas, também. O caos financeiro tende (notem o verbo tender, por favor) a diminuir, e a participação na Copa do Mundo também tende (notem o verbo tender de novo, por favor) a ser uma das melhores caso o país realmente vá completo. Espuma, sem dúvida alguma, mas uma espuma de efeitos anestésicos em muita gente (Federações, jogadores, parte da imprensa, dirigentes, políticos etc.). Que o alerta de Alberto siga ligado em todas as esferas, portanto.

leyser1Hoje Daniel colocou aqui aspas de Ricardo Leyser, Secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Amante de basquete, presença constante aqui no blog (só colocar o nome dele no buscador), Leyer disse algumas palavras interessantes sobre o atual mandatário da Confederação Brasileira: “Há essa chance (de o Ministério cortar apoio financeiro), pois a situação da CBB é muito delicada. É um desequilíbrio financeiro muito grande. O nosso patrocínio do Governo olha o basquete inteiro. Se o sistema como um todo não estiver rodando, não adianta o Ministério resolver um pedaço. Temos investimento na Confederação, mas temos também no NBB, na LDB, nos estados. Isso forma um todo. Para que a gente mantenha o investimento no basquete, esse todo tem que funcionar. E hoje a gente percebe que o ponto frágil desse sistema todo é a Confederação”, disse, para depois emendar: “Para haver um apoio público, tem que ter uma avaliação da necessidade e da capacidade de gerir. A avaliação do Ministério é que a CBB chegou ao seu limite de gerir. Não adianta o Ministério ampliar os recursos se a CBB não ampliar sua capacidade de gestão. Ainda há uma avaliação geral de que são passos tímidos, é preciso que a CBB realmente faça uma coisa mais radical no sentido da sua profissionalização. É preciso que a CBB tenha respeito no mercado do basquete, dos patrocinadores, das televisões, que hoje ainda não é o ideal”.

PERGUNTAS:

1) Leyser sempre deu todo suporte a Carlos Nunes e à CBB. Seja com declarações de apoio ao grupo de Nunes via este blogueiro (que o entrevistava), seja com investimentos de valor absurdo para uma entidade que NUNCA soube cuidar de dinheiro (veja tudo aqui e nos 3 links abaixo citados). Ricardo jamais havia criticado a Confederação de forma tão aberta (e o cenário é o mesmo de agora). Pelo contrário: o Secretário SEMPRE manifestou apoio a Nunes mesmo com todos os indícios de péssima gestão e administração de grana pública. Interessante que seu ponto de vista tenha mudado (salutar até), mas o que modificou a forma como Ricardo fala sobre não investir mais na Confederação?

2) Se o dinheiro é PÚBLICO, e há mau uso do dinheiro PÚBLICO como está provado há algum tempo, o que mais Leyser precisa para enfim CORTAR a grana PÚBLICA da Confederação? Qual evidência maior ele precisa? Não precisa de mais nada, certo? Só lembrando: sua pasta já liberou mais de R$ 14 milhões para a CBB. O retorno, como esperado, não está sendo bom, e já houve duas (conhecidas) reuniões em que o tema poderia ser tratado (uma em Brasília, outra no Rio de Janeiro). Qual a surpresa?

3) O patrocínio do Bradesco não atenuaria os problemas financeiros da CBB, dando a ela um pouco mais de autonomia à entidade máxima para investir?


MINHA ANÁLISE SOBRE AS ASPAS DE RICARDO LEYSER:
Respeito demais o Secretário Ricardo. Disse recentemente a uma amiga que me perguntou sobre ele que eu sinceramente confiava em Leyser por tudo o que vinha tentando fazer no basquete (como ele mesmo disse, não só na CBB, mas em LNB, LDB etc.). E está claro que houve uma mudança de rota, uma mudança em sua forma de analisar o cenário do basquete brasileiro (na parte da CBB). Leyser dera várias declarações de apoio à Confederação e neste sábado abriu fogo em Fortaleza (relembre aqui, aqui e aqui o que ele havia falado). Situações mudam as opiniões, e APARENTEMENTE houve algo que tenha modificado o panorama (desde sempre sombrio) pintado por Carlos Nunes. A administração Nunes é uma tragédia, mas ele conseguiu o convite para a Copa do Mundo, o patrocínio veio e a reeleição foi um sucesso (foi aclamado por 21 dos 27 votos). Leyser terá que manter o tom assim (crítico, fiscalizador) caso queira efetivamente mudanças claras e rápidas de gestão.

MINHA ANÁLISE FINAL SOBRE TUDO ISSO:

Pode parecer paradoxal, mas tanto Leyser quanto Alberto me parecem (notem o verbo parecer) ter usado muito bem a imprensa que esteve em Fortaleza para tratar de um tema maior, mais profundo, mais, digamos, espinhoso na relação Ministério, FIBA e Confederação. Tema este que para mim ainda é um mistério, ainda é desconhecido, ainda não é palpável. Respeito ambos (Leyser e Alberto) demais, demais mesmo, mas para mim não está claro o que está acontecendo – e algo está acontecendo, creio eu.

Reitero: todos os pontos mencionados pelo Ministério do Esporte e FIBA Américas são relevantes, conhecidos e reais, mas não são novos, não foram conhecidos na quinta-feira e levados a debate de forma inédita na sexta-feira em Fortaleza. Crise financeira, deficiência na gestão, ausência de credibilidade e falta de qualidade no trabalho de base estão na ordem do dia na Confederação Brasileira desde que Carlos Nunes assumiu o comando (e quem acompanha este blog sabe bem do que estou falando).

Para mim os dois (Leyser e Garcia) foram muito hábeis, inteligentes e cirúrgicos ao colocar publicamente os problemas da CBB para a imprensa, que na hora reverberou isso, amplificando as aspas do Ministério do Esporte (ME) e da FIBA Américas. Ambos pressionam a entidade máxima não só a dar explicações que certamente virão nesta semana mas a trabalhar, a correr atrás do desenvolvimento da modalidade e a sanear os problemas financeiros gravíssimos que existem desde que Nunes por lá pisou. Com boa parte da mídia nacional por lá, o barulho que se fez foi realmente grande, embora na prática não tenda (notem o verbo tender, por favor) a mudar muita coisa já que Nunes foi reeleito ano passado, o convite para a Copa do Mundo já saiu e o patrocínio com o Bradesco foi assinado. A fiscalização, o cerco à Confederação, seja de FIBA ou de ME (e até mesmo da imprensa), só deve aumentar neste momento. E isso é bom demais.

O ponto que para mim não fecha é: o que teria acontecido, então, de um mês (tempo da última visita de Ricardo Leyser na entidade máxima – como demonstra esta foto ao lado) para cá, para que Leyser e Garcia tenham cuspido fogo com força em Nunes e companhia depois do Jogo das Estrelas do NBB em Fortaleza?

Essa pergunta eu ainda não consigo responder, mas faria com que o entendimento sobre o que se passou no Ceará ficasse mais claro, menos contraditório como está parecendo agora.




Governo diz que CBB é 'ponto frágil' e ameaça cortar verba do basquete

A complicada situação financeira da CBB pode ficar ainda pior. Procurado pela Fiba Américas para uma série de reclamações, o Ministério do Esporte mostrou-se insatisfeito com a gestão da confederação que rege o basquete nacional e ameaçou cortar o apoio econômico que dá à entidade caso não ocorram mudanças imediatas.

"Há essa chance, pois a situação da CBB é uma situação muito delicada. É um desequilíbrio financeiro muito grande. O nosso patrocínio do Governo olha o basquete inteiro e coloca [dinheiro] em alguns pontos. Se o sistema como um todo não estiver rodando, não adianta o Ministério resolver um pedaço", disse Ricardo Leyser, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, ao UOL Esporte.

"Temos investimento na Confederação, mas temos também no NBB, na LDB, nos estados. Isso forma um todo. Para que a gente mantenha o investimento no basquete, esse todo tem que funcionar. E hoje a gente percebe que o ponto frágil desse sistema todo é a Confederação", completou.

A CBB tem apresentado dificuldades financeiras nos últimos anos. Em entrevista ao UOL Esporte em outubro de 2013, o presidente Carlos Nunes admitiu que a entidade devia a bancos, empresas de turismo e até para o condomínio em que está sediada. A dívida estaria em cerca de R$ 6 milhões (balanço de 2013 ainda não foi divulgado).

A situação financeira precária da CBB foi duramente criticada pelo secretário-geral da Fiba Américas, Alberto García, que se reuniu com Leyser durante o Jogo das Estrelas do NBB.  O dirigente revelou que a CBB ainda não pagou totalmente a taxa de 1 milhão de francos (cerca de R$ 2,6 milhões) pelo convite para o Mundial masculino e que desistiu de sua candidatura à sede dos Pré-Olímpicos para o Rio-2016 por não ter como pagar US$ 30 mil de inscrição.

Atualmente o Ministério do Esporte possui sete convênios com a CBB, no valor de R$ 14,8 milhões, voltados para o suporte das seleções nacionais. A Confederação ainda captou R$ 11,5 milhões através da Lei de Incentivo.

A principal exigência do Ministério para que o investimento seja mantido é a mudança no modelo de gestão da CBB. Recentemente a entidade contratou a IMX para cuidar da área de marketing e fez mudanças em área de comunicação. Atitudes consideradas necessárias, mas ainda tímidas, pelo Governo.

"Para haver um apoio público, tem que ter uma avaliação da necessidade e da capacidade de gerir. A avaliação do Ministério é que a CBB chegou ao seu limite de gerir. Não adianta o Ministério ampliar os recursos se a CBB não ampliar sua capacidade de gestão", afirmou Leyser.

"Ainda há uma avaliação geral de que são passos tímidos, é preciso que a CBB realmente faça uma coisa mais radical no sentido da sua profissionalização. É preciso que a CBB tenha respeito no mercado do basquete, dos patrocinadores, das televisões, que hoje ainda não é o ideal", concluiu.

O UOL Esporte ligou para o presidente Carlos Nunes e a assessoria de imprensa da CBB, mas até a publicação da reportagem não conseguiu contato.

Ricardo Leyser fez duras críticas à gestão da CBB e admitiu que entidade pode perder verbas do Governo

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Um sábado muito especial no esporte

Estava em casa nesse sábado a noite...

minha casa... em Macaé... é o local ideal para me recuperar de uma operação de retirada de vesícula...

ainda sinto enjôo... náusea... dores... e desconforto...

mas caio na minha piscina... e tudo parece que fica bem

piscina e cachorro é uma combinação que alivia qualquer doença...

liguei a tv no Sportv e assisti à um dos melhores jogos de tênis da minha vida...

apareceu um espanhol... que nunca tinha ouvido falar... e quase eliminou o Rafael Nadal... na semifinal do Rio Open...

o Nadal venceu... de virada... no tie-break do 3o. set... por milagre...

esse jogo mexeu comigo...

aí...

coloquei no jogo de vôlei... entre o campeão Sesi-SP... e o combalido time do Rio de Janeiro...

todos sabem que o calote do Eike Batista acabou com o time carioca...

que só está cumprindo tabela...

e rezando para o campeonato acabar...

não é que o RJ Vôlei derrotou o Sesi... em São Paulo... no tie-break... tirando o time paulista da liderança da Superliga...

sensacional...

foi um sábado abençoado...

quem saiu de casa... perdeu...

e a televisão continua provando que o esporte é o mais importante agente educacional... e formador... numa sociedade séria


sábado, 22 de fevereiro de 2014

CBB dá 'calote' na Fiba e não paga por candidaturas a Mundial e Pré-Olímpico... Fiba teme calote da CBB e basquete brasileiro pode ficar fora do Rio-2016

O basquete brasileiro corre sérios riscos de ficar fora das Olimpíadas do Rio-2016. Esta é a avaliação do secretário-geral da Fiba Américas, Alberto Garcia, que teceu pesadas críticas à CBB e sua atual situação financeira.

Segundo o dirigente, a entidade que comanda o basquete nacional está quebrada e não tem condições de cumprir uma série de compromissos assumidos com a Fiba na conquista de um convite para a Copa do Mundo da modalidade.

"Eles se comprometeram a pagar 1 milhão de francos suíços à Fiba até 2016. Pagaram uma parte, mas não tem como pagar o restante", disse o dirigente ao UOL Esporte. "Também se comprometeram a uma série de investimentos na base, no fomento da modalidade, no basquete 3x3, mas até agora nada. Não tem da onde tirar esse dinheiro".

A frágil situação financeira coloca em risco até mesmo a participação do basquete brasileiro no Rio-2016. Mesmo como país-sede, o país terá que disputar o Pré-Olímpico e, caso não obtenha classificação, ficaria à espera de um convite da Fiba, que novamente analisaria os aspectos financeiros e a importância da modalidade para o país.

"Isso acontece para que países que não tem basquete se classifiquem automaticamente para as Olimpíadas. Imagina se a Bolívia ou a Guatemala fossem sedes dos Jogos. Lá não tem basquete, então não poderiam se classificar direto. Dessa forma, do jeito como as coisas estão sendo administradas no basquete brasileiro, o país corre sério risco de ficar fora", afirmou Garcia.

A CBB manifestou seu interesse à Fiba Américas de organizar os Pré-Olímpicos masculino e feminino. A entidade, porém, não teve dinheiro para pagar US$ 15 mil da taxa de inscrição para se candidatar aos eventos. "Uma entidade que não tem esse dinheiro, terá dinheiro para quê?", criticou o dirigente da Fiba.

O trabalho de base também foi duramente criticado por Garcia. O dirigente revelou que a CBB recusou um convite da Euroliga para participar de uma competição sub-18, alegando falta de verbas para a viagem.

"Tenho certeza de que o Brasil fará um bom papel no Mundial, tem uma seleção sólida e grandes nomes. Mas e depois disso? Se você não fomenta a base, não tem praticantes, qual é o futuro do basquete nesse país. Tem que mudar essa administração, contratar gestores profissionais, pessoas do marketing. Se não tiver credibilidade, não atrai a iniciativa privada", disse Garcia.

TEXTO DE DANIEL NEVES, DO UOL


Seleção para sempre

Que a Liga Nacional de Basquete está prestando um enorme serviço ao basquete brasileiro... não se discute...

eles... praticamente... ignoram a CBB... e fazem o que tem que ser feito...

ontem... eles lançaram um novo projeto...

e foi o melhor de todos...

eles mesmo escreveram que a LNB olha para frente...

mas não pode deixar de se basear no passado...

a LNB lançou o projeto 'Seleção para Sempre'...

todos os atletas... e técnicos... que já defenderam a Seleção Brasileira... ganharão um passaporte para assistir... gratuitamente... todos os jogos da LNB... em território nacional...

isso foi sensacional... e emblemático...

trazer os antigos ídolos para perto do momento atual...

respeitar... e reverenciar... quem formatou o basquete brasileiro...

é digno de quem sabe o que está fazendo.

Rogério Klafke foi o primeiro atleta a receber o passaporte 'Para Sempre Seleção'

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Macaé Basquete pode marcar seu primeiro gol de placa

O projeto de basquete de Macaé nasceu de cabeça para baixo...

o orçamento do projeto... no seu primeiro ano... foi superior ao do futebol da cidade...

sem dar nem metade da visibilidade...

escolheu um treinador local...

com motivação política... e sem bagagem... e sem talento... para ser o comandante de uma equipe de ponta

investiu em atletas juvenis de fora...

a comissão técnica priorizou o campeonato juvenil...

e trabalhou sem categorias de base...

mas agora a situação pode se reverter...

vi uma postagem aonde o comando do projeto anuncia o lançamento de aulas gratuitas de basquete nas praças da cidade...

esse tem que ser o primeiro passo de qualquer projeto...

formar público...

formar amantes da modalidade...

envolver a população mais carente...

tem que ter categorias de base...

tem que criar o basquete-mania...

não pode ficar se iludindo com aquelas 500 pessoas que frequentam o Juquinha...

pessoas que moram perto do Centro... e que ganharam uma diversão gratuita...

o projeto é caro...

tem que envolver Macaé inteira...

os jogadores da base visitaram um colégio público...

jogador da base tem pouco atrativo...

por que não foram os profissionais?

o efeito teria sido muito maior...

mas o primeiro passo foi dado...

vamos fomentar o basquete nas praças macaenses...

e eu serei o primeiro a apoiar um projeto do melhor esporte do mundo na cidade aonde moro.



Treino aberto em Fortaleza

Tem muita coisa bacana acontecendo no NBB...

a direção técnica da Liga Nacional de Basquete é muito competente...

esse Jogo das Estrelas é uma grande 'sacada'...

o final de semana é uma grande 'sacada'...

e muita coisa legal é criada ao redor...

a escolha de Fortaleza... como sede... não poderia ser mais acertada...

ontem...

eles realizaram um treino aberto...

as maiores estrelas do NBB... numa praça pública de Fortaleza...

o basquete cearense agradece...

o basquete brasileiro agradece...

cesta de placa para os idealizadores.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Flamengo atinge sua melhor performance na Fase de Classificação da Liga das Américas 2014

O grande desafio para qualquer técnico de basquete é otimizar as atuações individuais do seu plantel...

o competente José Neto... técnico do Flamengo... atingiu o ápice do plantel na Fase de Classificação da Liga das Américas... disputada em Quito... no Equador...

o Flamengo ultrapassou a marca dos 100 pontos contra seus 3 adversários...

Flamengo 123 x 90 Capitanes de Arecibo (Porto Rico)
Flamengo 109 x 105 Mavort (Equador)
Flamengo 116 x 80 Leones de Quilpoe (Chile)

Marquinhos... o MVP do NBB passado... recuperou sua melhor forma e impressionou os analistas internacionais com performances sensacionais...

ontem... anotou 31 pontos...

Marcelinho Machado... o melhor arremesso do Brasil... manteve média de 20 pontos por jogo...

Laprovittola... gênio... com performances... e números... muito superiores aos que tinha quando atuava na Argentina...

Meyinsse... jogando com um pivô decisivo...

Olivinha... sensacional... dentro e fora do garrafão... faz jogadas que mais nenhum atleta brasileiro consegue fazer...

Washam... ganhando entrosamento... e produtividade... já demonstra ser um atleta de ponta...

Gegê... segurando as pontas... sempre que é necessário...

Cristiano Felício... comprovando ser um dos grandes talentos do basquete brasileiro...

até o Chupeta entra jogando seu melhor basquete...

só um grande técnico consegue extrair tanta performance...

o Flamengo é o grande favorito ao título brasileiro desse ano...

e ao título da Liga Sul-Americana...

basta manter a atual performance...

e o grupo demonstra ter astral para isso.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

Flamengo atua como melhor time das Américas... com os 5 titulares dando uma exibição impressionante... e derrota o Capitanes de Arecibo... de Porto Rico... em sua estréia no Equador

Os números do Flamengo na sua estréia na Liga das Américas... em Quito... no Equador... foram impressionantes...

Flamengo 123 x 90 Capitanes de Arecibo (Porto Rico)...

Marquinhos voltou a ser o melhor ala do Brasil... 28 pontos e 6 rebotes...

Meyinsse espetacular... 27 pontos e 9 rebotes...

Marcelinho Machado continua sendo o melhor arremessador do Brasil... 22 pontos e 5 rebotes...

Olivinha... o rei do equilíbrio no desequilíbrio... 18 pontos e 6 rebotes...

Laprovittola... um gênio na armação... 10 pontos e 14 assistências...

quando alguém viu 3 titulares de uma equipe anotar mais de 20 pontos?...

e se o Olivinha anotasse mais 2 pontos... seriam 4 titulares com a marca de 20 ou mais pontos assinalados...

fantástico... e raro...

José Neto continua dando show na rotação da equipe...

Shilton... Gegê... Felício... e Washam... dão a sustentação para a produção dos titulares...

o Capitanes de Arecibo está em 7o. lugar na Liga de Porto Rico...

mas ficou em 3o. lugar na Liga das Américas passada...

não esperava tomar um passeio desses na estréia da competição desse ano...

tanto que a tabela de jogos indica o Flamengo atuando... hoje... contra a equipe local.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Macaé derrota o lanterna Espírito Santo em jogo muito fraco

O primeiro quarto da equipe de Macaé foi animador...

29 x 16... com o pivô Romário atuando como titular...

e com o assistente-técnico Pablo Costa tendo uma participação interativa com sua equipe...

mas no segundo quarto... as deficiências voltaram...

o valente... mas muito limitado... time do Espírito Santos venceu por 25 x 10...

no terceiro quarto... o Espírito Santo chegou a estar 8 pontos na frente...

mas o plantel macaense é infinitamente superior...

a deficiência defensiva da equipe capixaba é impressionante...

no final... Macaé 85 x 67...

Espinoza voou... 18 pontos e 8 rebotes... muita velocidade e impulsão... enterradas impressionantes...

Atílio fez uma partida excepcional... 100% de aproveitamento... muita explosão... e 17 pontos...

Márcio Dornelles anotou 16 pontos... em 18 que tentou...

Duda Machado... com 19 pontos... a maioria decisiva... também foi fundamental.









quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Macaé vai à São Paulo... obtém duas derrotas acachapantes... e bate o recorde negativo de cestas pró... contra a Liga Sorocabana

O Macaé Basquete tem um bom plantel...

Márcio Dornelles... Duda... Fred... Espinoza... Torres... Jamaal Smith... jogam em qualquer time do Brasil...

mas é um time que foi montado pela nova prefeitura da cidade...

que gosta muito de basquete...

e sabe promover espetáculos...

mas que cometeu um erro fatal...

escolheu como técnico um jovem inexperiente... e sem talento...

ele foi cabo eleitoral do atual prefeito...

e misturar basquete com política nunca deu certo...

o time vem colecionando derrotas...

dificilmente obterá a sonhada classificação para a fase seguinte...

só vem obtendo vitórias... em Macaé... contra times de menor investimento... na força do seu plantel...

perdeu para o Paulistano... quinta-feira passada... por 110 x 93...

recorde de pontos pró para o Paulistano... nesse NBB...

sábado... em Sorocaba...

Liga Sorocabana 73 x 54 Macaé...

54 pontos pró é recorde negativo nesse NBB...

recebi uma postagem perguntando se tenho algo pessoal contra o técnico de Macaé...

dizendo que temos que ser pacientes com os jovens técnicos...

e que ele é estudioso...

a resposta é que não se pode comprometer um lindo projeto de uma grande cidade com um técnico despreparado...

notoriamente... um técnico juvenil...

a ironia é que ele trouxe seu irmão... Pablo Costa... para auxiliá-lo...

o Pablo já foi assistente-técnico do Hélio Rubens...

o Pablo é técnico das seleções brasileiras de base...

o Pablo tem currículo para se aventurar a dirigir uma equipe adulta no NBB...

o resto é fantasia...

e ninguém gosta da minha profissão mais do que eu.







terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ourinhos surpreende... atua como candidato ao título... e derrota... com muita facilidade... o favorito Maranhão

Foi uma das maiores zebras da história da Liga de Basquete Feminina...

nem tanto pela vitória do mediano Ourinhos sobre a fortíssima equipe do Maranhão...

mas pela incrível facilidade com que ela aconteceu...

Maranhão está credenciado para disputar o título máximo da competição...

vinha de vitória sobre o campeoníssimo Sport Recife...

Ourinhos é a quinta força da LBF...

é considerado bem inferior ao Sport Recife... a Americana... ao próprio Maranhão... e do que o São José...

mas ontem...

Ourinhos teve um excelente desempenho... e mostrou estar muito bem treinado pela técnica cubana Lisdeive...

a pivô Grazi... de quem eu sempre fui fã... desde os tempos de seleção paulista juvenil... anotou 16 pontos e jogou muito...

a Joice Coelho... que tem apenas 20 anos... demonstrou enorme potencial de penetrações... e também assinalou 16 pontos...

a armadora Tainá... que também joga muito... também assinalou 16 pontos...

e a cubana Yuli Cruz... marcou 11 pontos e recuperou 17 rebotes... mostrando que é craque...

Maranhão fracassou...

jogou sem alma...

Iziane e Micaela irreconhecíveis...

a pivô Kelly Santos se salvou... 18 pontos e 12 rebotes

e a norte-americana Briann January... que está convocada para a seleção olímpica do seu país... foi quem mais lutou... e conquistou 13 pontos e 5 assistências...

o jogo terminou Ourinhos 75 x 51 Maranhão... em Ourinhos...

a diferença... durante o jogo... passou dos 30 pontos...


a animada torcida maranhense teve ontem a pior jornada da sua historia.


Pinheiros vai à Macaé e vence por 80 x 77... Macaé jogou como nunca... e perdeu como sempre...

Ainda não foi dessa vez que o Macaé conseguiu uma vitória expressiva no NBB...

esse cronista já havia opinado anteriormente... que a equipe macaense rende mais com o pivô Romário...

mas o jovem técnico de Macaé insiste em atuar com o pivô argentino Torres... e com seu reserva Atílio...

ontem... somente após insistentes manifestações da torcida local contra a dupla de pivôs favorita...

é que Romário foi escalado...

e Macaé venceu o 4o. quarto por 26 x 14...

o Jamaal Smith subiu muito de produção... anotou 16 pontos em 18 tentados... matou 4 bolas de 3... no momento decisivo...

tudo em função de ter um pivô que abre espaços no garrafão...

Shamell... do Pinheiros... continua decisivo...

25 pontos... sendo 12 no último quarto...

Joe Smith também é fantástico... anotou importantes 18 pontos...

Rafael Mineiro e Bruno Caboclo também atuaram bem...

no Macaé... além do Jamaal Smith...

o Márcio Dornelles (21 pontos)... e Duda Machado (16 pontos)... continuam sendo os cestinhas da equipe

o argentino Espinoza... com 11 rebotes... também se destaca na equipe...

mas ontem... com apenas 6 pontos... errou... livre... um tiro de 3 pontos que levaria o jogo para a prorrogação.









segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pinheiros vai ao Rio... atua com personalidade... e derrota novamente o Flamengo

O Pinheiros derrotou o Flamengo nos dois turnos desse NBB...

no 1o. turno... em São Paulo... venceu contando com Leandrinho...

agora... no Tijuca TC... sem Leandrinho... mas com Joe Smith, Shamell e Lucas Dias...

conseguiu diminuir o poderio ofensivo do Flamengo...

venceu por 80 x 71...

18 pontos... 6 rebotes... 4 assistências... essa foi a marca do norte-americano Joe Smith... que começou no banco... ele foi fantástico...

Rafael Mineiro... com 15 pontos... também se destacou...

Marcelinho... 19 pontos... e Laprovittola... 15... foram os cestinhas do Flamengo...

o técnico pinheirense... o experiente Cláudio Mortari... teve excelente direção...

apostou na garotada...

Bruno Caboclo e Humberto começaram como titulares... mas ainda é cedo...

o grande destaque... na garotada... foi o Lucas Dias...

ele anotou 7 pontos decisivos... no último quarto...

o resultado movimentou o campeonato...

o Flamengo vinha sobrando...

agora... resta a dúvida se consegue derrotar o Pinheiros.







domingo, 2 de fevereiro de 2014

Márcio Dornelles, Duda e Espinosa têm noite de gala... e Macaé derrota o Palmeiras por 101 x 93... em Macaé

O plantel do Macaé é muito superior... em qualidade... ao do Palmeiras...

Márcio Dornelles... ontem... assinalou 37 pontos...

Duda Machado... sempre decisivo... marcou 25 pontos...

o excelente argentino Espinoza... com muita elegância... conquistou 9 pontos... 8 rebotes... e 10 assistências...

no turno... o Macaé perdeu para o Palmeiras... no Palestra Itália...

ontem... no Ginásio Juquinha... os atletas foram decisivos...

Macaé tem time para se classificar aos play-offs do NBB...

quando ninguém atrapalha... vence...

por enquanto... está se satisfazendo em ganhar dos times medianos... em Macaé...

torço para que o time da cidade aonde moro tenha uma grande vitória...

daquelas inesperadas... com superação e competência...

jogadores para isso não faltam.






Americana impõe ritmo alucinante em Recife... mas perde nos detalhes... para o Sport... por 73 x 70

Foi um jogo muito interessante...

o plantel do Sport Recife... principalmente jogando em casa... é bastante superior ao de Americana...

mas o técnico da equipe paulista... o excelente Vendramini... que não é desses técnicos que ficam ensinando jogadinhas nas pedidas de tempo... conseguiu aprontar...

Americana impôs um ritmo alucinante ao jogo... ritmo de masculino...

velocidade para tudo...

as torres gêmeas pernambucanas sentiram... Nádia e Érica não conseguiram jogar seu melhor basquete...

a craque Adrianinha esteve irreconhecível... zero pontos no jogo...

Americana jogou...

até a Carla... que também zerou no jogo... foi uma leoa no seu sistema defensivo...

a cubana Ariadna jogou muito... 28 pontos e 5 rebotes...

Clarissa... mais magra e ágil... 17 pontos e 6 rebotes...

a paraguaia Paola Ferrari... é muito boa jogadora...

mas o plantel do Sport é o melhor do Brasil...

a lateral norte-americana... Tiffany Hayes... pesa no jogo...

a Palmira jogou demais... 21 pontos...

a Erica... melhor pivô brasileira... mesmo não jogando seu melhor basquete... alcançou 18 pontos e 9 rebotes...

a Nádia... 12 pontos e 11 rebotes... mas também sentiu o ritmo do jogo...

o Sport necessita de um jogo feminino... mais lento... mais cadenciado... mais 5 x 5...

Americana quer correr... mas precisa a Damiris jogar...

para a equipe paulista derrotar e equipe pernambucana precisa que suas estrelas... todas... joguem

mas Mestre Vedra vai mostrando que os técnicos experientes trazem enorme retorno a qualquer projeto.