segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Cronista Professoral

Eu tenho uma personalidade muito forte e marcante...

e sou professoral...

mexer com a cabeça de adultos é algo que me proporciona extremo prazer...

saber que minhas críticas alteraram seus comportamentos...

sábado passado, fui tomar uma cerveja num local muito especial do basquete carioca...

o Bar do Azeitona reúne grandes cabeças pensantes do nosso esporte...

e um dos temas me fascinou...

foi dito, em alto e bom tom, que os basqueteiros não aceitam críticas...

que levam para o lado pessoal...

que se você comentar que alguém jogou mal...

esse alguém se torna seu inimigo pessoal para o resto da vida...

será?

Será que é por isso que tenho tantos inimigos?

Assumo que não poupo meus amigos...

critico a quem tenho que criticar...

na intenção de melhorá-los...

até porque eu elogio...

quando são dignos de elogios...

meu elogio nunca foi fácil...

vou fazer um teste...

o Olivinha não jogou nada ontem...

pronto...

será que ele virou meu inimigo?

mas eu sempre elogiei ele...

como a vida inteira elogiei o Renatinho...

como a vida inteira elogiei o Pacheco...

será que basta uma crítica construtiva para o basqueteiro se afetar tanto?

pobre basquete brasileiro...

em tempo...

eu ainda não enlouqueci...

ainda não chegou o dia em que o Olivinha não deu um show de atitude e eficiência...

sou seu fã número 01...

ele jogou muito ontem...

mas se, numa aberração da natureza, um dia, ele jogar mal...




domingo, 19 de maio de 2013

A Teimosinha

Eu poderia ser um homem muito rico...

se houvesse, no basquete, alguma loteria...

desde os anos 90, quando conheci de perto o trabalho do Hélio Rubens...

que falei para ele que sempre apostaria na sua vitória.

Quem assiste à uma preleção do Hélio tem vontade de aquecer junto com o time...

quem vê o time dele aquecer após uma catastrófica derrota, imagina que a equipe acabou de conquistar um título.

Sua capacidade motivacional é estratosférica...

seu conhecimento sobre os conceitos do basquete são estratosféricos...

sua bagagem sobre o imponderável, que é o que rege uma partida de basquete, é estratosférica.

Ele já conquistou títulos com super-equipes, aonde era necessário um super-técnico que fosse mais estrela do que os jogadores...

ele já conquistou títulos fáceis, aonde só foi necessário conduzir o leme com sabedoria e cuidado...

ele já conquistou títulos difíceis, aonde foi necessário mexer com a atitude dos atletas durante a temporada...

ele já conquistou títulos impossíveis. quando foi necessária, além da evolução da sua própria equipe, e da queda das equipes adversárias, uma pequena intervenção do Mestre Pedroca, que sempre estará de plantão, lá em cima, para ajudar seu pupilo, que tanto se esforça para sucedê-lo.

Jamais esquecerei de uma declaração, muito tranquila, do Mestre Hélio Rubens, após a conquista de um grande título: "Esse time foi montado nesse ano. Apesar da conquista, meu trabalho só vai começar agora. Fizemos o básico para sermos campeões. A lapidação só acontece a partir do segundo ano de trabalho".

O pessoal da Loteria da Caixa bem que podia me dar uma força...

mas o pessoal do basquete de Uberlândia sabe das coisas...

uma Teimosinha no Hélio Rubens é dinheiro em caixa.


sábado, 18 de maio de 2013

A Super Liga

O basquete, de forma inteligente, batizou de Novo Basquete Brasil...

ficam todos comemorando a classificação para o NBB...

quem não é do ramo, não entende bem o que significa essa sigla...

as outras modalidades preferem chamar de Superliga...

não é fácil administrar uma Superliga...

equacionar as questões técnicas com o produto Basquete...

o produto tem que gerar lucro.

A Liga Nacional de Basquete (LNB) é uma empresa...

o NBB é um produto dela...

ela vende franquias...

e vende publicidades...

e vende direitos de transmissões.

A LNB foi criada após um enorme desgaste gerado pela então CBB com a primeira Liga de Clubes...

a Nossa Liga, presidida pelo ídolo Oscar Schmidt, foi quem enfrentou o sistema e trouxe a cultura atual...

a atual LNB teve que fazer concessões para poder nascer...

salvo engano, Vitória Basquete e Iguaçú BC possuem franquias e retornam na hora que desejarem...

péra aí...

se eles voltam na hora que quiserem, como é que a Superliga tem decesso e acesso?

confuso...

ontem, terminou o bizarro Triangular de Acesso...

assisti à um show de direção do técnico do Tijuca TC...

meu amigo Éldio Meireles está, a cada dia, melhor...

vocês sabiam que técnico de basquete fica, a cada dia, melhor?

olha o Hélio Rubens indo para mais uma final de Campeonato Brasileiro...

só a CBB não sabe disso...

Tijuca TC e Macaé conquistaram, em quadra, suas vagas...

péra aí...

o Tijuca TC tem uma franquia...

que confusão...

mas o que eu quero falar é outra coisa...

numa boa...

em 2013...

no mundo dos negócios do esporte...

não se pode nem pensar em se deixar o Fluminense de fora da Superliga...

ele é garantia de faturamento para todo mundo...

ele é garantia de aumento de cotas de televisão...

ele é garantia de aumento de bilheteria...

ele é garantia de aumento de verbas publicitárias...

o basquete tem que começar a provar que não é antropofágico...

realizem essa Superliga com a fórmula que for necessária...

mas que tenha Fla x Flu...

mas que tenha Palmeiras...

e que tenha uma Liga B estruturada no ano que vem...

com televisão...

com Leis de Incentivo ao Esporte...

com mais times se estruturando para gerar lucro ao basquete brasileiro.

Fluminense é garantia de grandes públicos aonde jogar



sexta-feira, 17 de maio de 2013

3 pra 2

Eu sei que a culpa é toda de Suzano...

eu sei que ano que vem não vai ter mais essa bizarra Seletiva para decidir quem joga o próximo NBB...

eu sei que estão acontecendo inúmeras reuniões no sentido de se criar um 2a. Divisão do Novo Basquete Brasil...

e que sendo comandada pelo competente Paulo Bassul...

ele se tornará um sucesso total...

e a partir daí...

o acesso e decesso...

passarão a ter critérios justos e harmoniosos...

mas os desse ano...

fazer cruzar equipes que pararam de jogar há um mês e meio...

obrigando-os a manter suas folhas salariais sem atividades...

para enfrentar equipes que estão jogando, praticamente, todos os dias...

é surreal.

Tijuca x Fluminense, hoje, às 18h, para podermos assistir ao jogão na Arena HSBC...

o Tijuca enfrentará o acúmulo de ácido lático, proporcionado pelo jogo de anteontem, após 45 dias sem jogar...

e o Fluminense enfrentará o desgaste psicológico e das pequenas lesões que vêm se acumulando ao longo dos sucessivos jogos que vem realizando na sua maratona...

o confronto não é igual...

como tem que ser qualquer competição...

mas o pior não é isso...

competição de 3 equipes...

jogando todas contra todas...

para classificar duas...

a situação está criada...

o Tijuca TC venceu o Macaé por 3 pontos de diferença...

o Macaé derrotou o Fluminense por 1 ponto...

o Tijuca TC tem saldo +3

o Macaé tem déficit -2

o Fluminense tem déficit -1

se no final do jogo de hoje, Tijuca TC x Fluminense...

o Fluminense estiver vencendo por 2 pontos...

a bola estiver com o Tijuca TC...

ele tentará a cesta?

para o jogo ir para a prorrogação?

quando a vitória do Fluminense, por 2 pontos, classifica as duas equipes para o NBB...

cada cabeça, uma sentença...

eu sempre militei no esporte para fazer história...

sempre defendi uma tese...

defendo, com minha alma, o resultado que me interessa...

mas dou o dobro, quando estou defendendo o interesse de outras pessoas...

eu arriscaria...

tenho certeza que não seria punido por tentar vencer sempre...

e não entraria para a história como tendo sido a equipe que se classificou ao perder propositalmente.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Cronista Carente

O coração desse cronista-técnico, ou técnico-cronista, transbordou de alegria...

e de esperança...

eu sempre acreditei na Liga Nacional de Basquete...

e no Novo Basquete Brasil...

me perguntaram, outro dia, por quanto tempo, ele permanecerá novo...

eu penso que para sempre...

porque ele sempre estará sendo repensado e repaginado...

ontem, tive uma emoção diferente...

fui assistir ao jogo Tijuca TC x Macaé...

e levei um Choque de Basquete...

visível...

perguntei qual era a diferença daquele jogo para os jogos que eu tinha assistido em Macaé

Prestem atenção!

Perguntei...

perguntei porque não sabia...

a resposta foi óbvia...

essa competição é da Liga...

a outra, em Macaé, era da CBB.

Meu Deus...

a importância dos jogos era a mesma...

mas o nível da arbitragem...

mas a maior diferença foi outra...

A Liga convocou o Arnaldo Szpiro para representá-la..

decisão mais do que acertada...

já escrevi, nesse mesmo espaço, que ele é um dos melhores dirigentes do basquete brasileiro...

e que jogos de basquete não podem ser administrados pelas equipes locais...

a equipe mandante tem que se preocupar, somente, com a sua própria equipe...

e querer vencer o jogo...

toda a logística do jogo é responsabilidade da Liga...

e ninguém é melhor do que o Arnaldo para administrar tudo isso.

Conversar com o Paulinho Bassul também foi muito bom...

ele tem total domínio sobre as questões técnicas referentes ao basquete brasileiro...

ele debateu comigo as questões televisivas com muita lucidez e sabedoria...

é um grande Diretor-Técnico...

Descobri, ontem, que a idade está me amolecendo...

que estou carente...

que sou apaixonado pelo Bassul e pelo Szpiro...

mas afinal de contas...

eu já havia perdoado, de verdade, o Grego...

que havia demonstrado, para mim, uma enorme sinceridade...

mas a grande descoberta é óbvia...

e que a maioria dos basqueteiros ainda desconhece...

é que é bom demais ser tratado com carinho e respeito...

saber que seu curriculum tem valor...

e que as questões técnicas estão sendo tratadas por técnicos

para que leigos (ex-atletas e técnicos de outras modalidades) não invadam e apequenem a entidade-mãe...

transformando o basquete numa modalidade esportiva menor no contexto nacional.

Paulinho Bassul é um profissional extremamente capacitado
 para exercer o cargo de Diretor-Técnico da Liga Nacional de Basquete




quarta-feira, 15 de maio de 2013

O play-off justo

Só existe uma fórmula de play-off (melhor de 5) justa.

1a, 3a e 5a partida na casa do melhor colocado na fase anterior...

2a e 4a partida na casa do que tiver pior colocação na fase de classificação.

As outras fórmulas já foram discutas exaustivamente...

e ninguém chegou a conclusão nenhuma...

é claro que, num play-off equilibrado, qualquer um pode vencer qualquer um...

em qualquer lugar...

mas o desgaste do jogo fora de casa é sempre maior.

Ninguém no mundo usa a fórmula justa por causas econômicas...

principalmente televisivas...

da logística da televisão...

e sei que é muito difícil mexer nisso...

só escrevi essa crônica porque adoro fazer pensar...

mas que seria legal o primeiro jogo no Rio...

o segundo, em São José dos Campos...

o terceiro, no Rio...

pensem bem.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Televisão

Já me perguntaram se eu acho que a minha opinião está sempre certa...

e eu respondi que tenho que defender a minha opinião...

é óbvio...

e que ela muda...

e, que se ela mudar, passo a defender a nova opinião...

com a mesma veemência que defendia a opinião anterior.

Agora...

gostaria muito de saber quem pensa o basquete brasileiro...

quem pensa a grade de televisão dos campeonatos brasileiros...

adoro o NBB...

mas sempre fico com a sensação que o Sportv escolhe o jogo errado para transmitir...

escolhe sempre o jogo mais morno...

na Super Copa Brasil foi demais...

o regulamento da competição rezava que tínhamos duas decisões nas semifinais...

tivemos um Fluminense 108 x 106 Universo (GO), na prorrogação, que definia quem seguiria no sonho de alcançar o NBB...

e ninguém contou isso para o programador do Sportv...

ninguém contou que a finalíssima não valia muita coisa...

aliás...

mudando de assunto...

é sério que o jogo que decide o classificado para o próximo NBB é na mesma cidade e na mesma hora que Flamengo x São José?...

o basquete é antropofágico...

por falar em Sportv...

ele vai transmitir essa Seletiva?...

mas eu fiquei com uma dúvida...

coisa de quem tem a mania de pensar...

se rasgaram o regulamento...

se permitiram que a Assembléia Paraense investisse na Copa Norte acreditando que teria as passagens aéreas para a Fase Final...

se correram todos os riscos de que a equipe paraense entrasse com uma liminar e paralisasse a competição dentro do seu direito...

o Sportv não deveria, no mínimo, garantir umas 10 passagens aéreas para o time paraense para poder transmitir essa competição?




domingo, 12 de maio de 2013

Os Técnicos do Rio

Meu coração sempre pulsou diferente pelo basquete do Rio...

e nesse momento não poderia ser diferente...

tenho total consciência que estou acumulando desafetos que jamais desejei...

pessoas que sempre considerei sagradas para mim...

mas quem mandou elas se meterem a querer exercer, profissionalmente, uma atividade que tem que ser exercida por um profissional eminentemente técnico...

e que a cultura do basquete brasileiro provoca uma névoa que confunde os basqueteiros...

paralisa os técnicos...

e faz com que gestores pensem que possam ser técnicos.

É exatamente o contrário...

E o Rio de Janeiro está provando isso.

Vamos lá...

O Flamengo tem gestores...

O Neto e o Paulo Chupeta são responsáveis por toda a parte técnica do clube...

O Tijuca TC tem gestores...

O Miguel Palmier, o Miguel Ângelo, o Eldinho, o Baidec, o Carlinhos, o Daniel Bello e outros técnicos formaram um belo Departamento Técnico que montou um estruturado projeto...

O Miguel Palmier saiu, o Miguel Ângelo saiu, mas o projeto continua forte...

O Fluminense tem gestores...

O Renê Machado, o Tchelo e o Márcio Andrade montaram um departamento técnico que estruturou um sólido projeto...

Macaé tem gestores...

O Léo Costa tem autonomia para desenvolver a parte técnica.

Técnicos se transformando em gestores...

O Renê Machado é um excelente gestor...

O Tchelo abriu mão de uma promissora carreira de técnico de quadra para seguir como gestor. Ele é brilhante...

O Éldio assumiu o comando técnico do Tijuca TC...

ele é ótimo gestor e ótimo técnico...

Macaé está no caminho certo...

o Léo Gomes é sonho de consumo de qualquer basqueteiro...

o Léo Gomes é basqueteiro e braço direito do prefeito...

comanda duas Secretarias na cidade...

libera o orçamento e a Secretaria de Comunicação...

mas o principal é que ele não quer entender de basquete...

de basquete, quem entende é o outro Léo...

quem entende de basquete são os técnicos...

o único lugar do mundo aonde quem entende de basquete não são os técnicos é na CBB.

O basquete brasileiro necessita de um Departamento Técnico composto por grandes técnicos em Basquetebol



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Vencer ou Perder de 20?

Quando eu digo que basquete não é para qualquer um, tem gente que não entende...

quando digo que basquete é tão complexo quanto física quântica, tem gente que nem suspeita do que estou falando...

quando digo que arrasaram a cultura basquetebolística no nosso país, tem gente que não compreende...

quando digo que há uma imensa confusão entre gestão e técnica, tem que leva para o lado pessoal...

mas hoje vou apostar contra a banca.

A rodada da Super Copa Brasil, em Macaé, foi sensacional...

a cidade em que moro está dando show...

todas as equipes super bem hospedadas e satisfeitas...

o ginásio dos jogos está lindo...

a organização impecável...

Universo-GO x Rio Claro-SP e Macaé x Fluminense jogavam somente para determinar os cruzamentos das semifinais...

os dois finalistas terão direito de decidir contra o Tijuca TC quem jogará o próximo NBB...

a Universo-GO derrotou o Rio Claro-SP...

mas as quatro equipes se equivalem tecnicamente...

Macaé x Fluminense foi um jogo atípico...

o Fluminense levou 6 faltas técnicas...

e teve seu técnico desqualificado no primeiro minuto do terceiro período...

perdeu a partida por mais de 20 pontos de diferença.

Eis a questão...

Na véspera de um confronto decisivo equilibrado...

o que é melhor?

Vencer de 20 pontos e correr o risco de haver uma natural desconcentração da sua equipe e uma consequente superação do adversário...

ou perder de 20 pontos e haver uma superação de sua equipe, com várias reuniões antes do jogo, com diversas análises sobre o que fazer para consertar os defeitos do dia anterior, e um natural relaxamento do time adversário...

A resposta dessa questão estará na experiência dos comandantes das equipes amanhã e no resultado dessas decisivas partidas.

O experiente Facundo Sucatzky pode levar o Fluminense
a reverter a derrota de hoje para uma grande vitória amanhã

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Diretor-Técnico

Eu me sinto muito orgulhoso com a repercussão das crônicas que escrevo...

e que o Clipping do Basquete reproduz...

mas fico estupefato com a dificuldade que possuo para transmitir que minha única intenção é promover a discussão sadia...

quando elogiei o voleibol brasileiro por ser repensado, a cada momento, não quis afirmar que eles acertam nas suas decisões...

até porque sempre haverá uma disputa entre justiça x espetáculo.

Quem pode dizer se a Superliga da CBV acertou em colocar mais peso em cada set jogado é o pessoal do voleibol...

o que defendo é o fato de haver um departamento técnico, composto por grandes técnicos, que discute as questões técnicas, após cada evento...

simples assim.

Tive uma discussão super sadia com um Grande Mestre do Basquete hoje.

Afirmei que a CBB não possui ninguém gabaritado para pensar a parte técnica do Basquete dentro da entidade.

Ele defendeu que o Vanderlei tinha assumido como diretor-técnico e que tinha MBA como gestor...

eu quase enlouqueci...

com todo respeito...

adoro o Vanderlei...

respeitei ele como Diretor de Seleções no masculino...

não sei exatamente qual MBA ele realizou...

e quem sou eu para questionar...

mas sei que ele tem ótimo relacionamento e aceitação em todo universo do basquete masculino...

jamais concordarei com o acúmulo de funções com o basquete feminino...

mas esse é outro papo...

mas Diretor-Técnico?

Diretor-Técnico tem que aconselhar as Assembléias..

Diretor-Técnico tem que aconselhar os projetistas...

Diretor-Técnico tem que avaliar, tecnicamente, todas os eventos que ocorrerem...

vou desenhar...

acabou a Super Copa Brasil...

reúne o Departamento Técnico...

que deve ser composto por técnicos representativos de todas as regiões do Brasil...

e se decide sobre o formato para o próximo ano...

como a Liga de Desenvolvimento fêz...

e assim também deve ser feito nos campeonatos de base...

e em qualquer evento...

o Vanderlei é Gestor...

Gestão é outra coisa...

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

uma crônica é uma crônica, outra crônica é outra crônica.

Profissionais do naipe de Vanderlei, Paulinho Vilas Boas, Marcelo Vido,
 são excelentes Executivos e Gestores.
Departamento Técnico é para ser formado por Barbosa,
Vendramini, Maria Helena, etc.

domingo, 5 de maio de 2013

Existem coisas que só acontecem com o basquete brasileiro

Existem coisas que só acontecem com o Botafogo...

estou assistindo a decisão do Campeonato Carioca...

Botafogo campeão, e na história, o herói será o Rafael Marques, autor do gol do título...

e o Seedorf perdeu pênalti na decisão...

Existem coisas que só acontecem com o basquete brasileiro...

Aonde estão os pensadores do basquete brasileiro?

semana passada, fiz uma imersão na Liga do Desporto Universitário...

vivi intensamente a realidade do basquete, do vôlei, do handebol e do futsal...

descobri que vôlei vem sendo repensado a cada dia...

vocês sabiam que a vitória por 3 x 2 tem um valor menor?

vocês sabiam, que para os critérios de desempate, o saldo de sets, supera o confronto direto?

Isso leva o valor de cada set lá para a estratosfera...

Quem repensa o basquete brasileiro?

O diretor-técnico da CBB?

tem diretor-técnico na CBB?

É o Sportv?

Fiquei feliz em ver a repercussão da minha crônica sobre os novos Super-Técnicos...

muitas opiniões centradas...

se um departamento técnico da entidade mãe, constituído de grandes técnicos pensadores, decidisse pelos microfones ambientes, todos iriam se adaptar...

o que não pode é ter técnico cedendo à pressão do canal de televisão e usando a prancheta da tv...

usando jogadas com o nome dos produtos do seu patrocinador...

usando o tempo para justificar o injustificável.

Copiamos tanta coisa da NBA...

por quê não copiar isso?...

basquete é imagem...

nos intervalos, o que o telespectador assiste é replay das principais jogadas...

nas faltas pessoais, em vez de focalizar os árbitros sinalizando, reprisar o movimento do lance da falta...

quem elucida tudo é o comentarista...

e o nosso Byra Bello é excelente.

Enfim, nossa principal luta tem que ser para que a CBB tenha um Departamento Técnico de verdade, com Técnicos de Basquete com extensos currículos de serviços prestados em todos os segmentos e em todo o território nacional.


Futuros Super-Técnicos

Eu parei de fomentar esse blog...

e olha que a verdade não demorou a aparecer...

tudo que dissemos, no período eleitoral da CBB, era verdade...

e todos sabiam disso...

é que a rejeição do Grego era estratosférica...

eu o perdoei...

e muita gente não vai me perdoar...

por causa disso...

mas o assunto, hoje, é outro.

Todos sabem que levo o Jogo a sério

e que luto, praticamente sozinho, contra a cultura vigente no basquete brasileiro.

Uma cultura que privilegia um canal de televisão...

e a categoria de árbitros de basquete...

que jamais se preocuparam com o jogo em si...

e que cresceram com os maus resultados internacionais do basquete brasileiro...

chega a ser patético ver o basquete brasileiro comemorar que determinado árbitro apitou finais olímpicas...

isso é sinônimo que a seleção brasileira não estava lá!

Os técnicos têm que se organizar...

e voltar para o rumo certo...

voltar a colocar peso no Jogo...

NBB é não lugar para vídeo-aula...

nosso Super-Técnico Rubén Magnano tem missões muito maiores do que, simplesmente, dirigir a Seleção Brasileira...

o Prof. Gustavo de Conti, apesar do narrador insistir de chamar de Gustavinho, entendeu isso...

e proibiu que instalassem microfones perto do seu banco de reservas...

instruções do técnico para seus jogadores são confidenciais...

as palavras são motivacionais...

por que os outros técnicos estavam permitindo?...

eu sofri calado...

e, no meu íntimo, admirava a personalidade do técnico do Paulistano...

mas ontem minha alegria foi total...

O Neto, técnico do Flamengo, que também faz parte da Comissão Técnica da Seleção Brasileira...

e de quem sou fã de carteirinha...

também solicitou que não instalassem microfones no seu espaço...

com isso fortaleceu a atitude correta do seu colega Gustavo de Conti...

tomara que todos os técnicos do NBB estejam lendo essa crônica desse ex-técnico em atividade...

e sejam parceiros de si mesmo...

deixem a vídeo-aula para o Prof. Byra Bello...

que é um excepcional comentarista...

mas a nossa função, na hora do jogo, não é essa.

Super-Técnicos da nova geração