quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Brasília, menos eficiente, derrota Paulistano, que precisa voltar a sorrir

Quando digo que o basquete é tão complicado quanto a física quântica...

Tenho utilizado os índices de eficiência das estatísticas do NBB para explicar minhas teorias sobre as equipes do Flamengo e do Bauru.

Ontem... assisti Paulistano 75 x 81 Brasília.

Só que o resultado final no quesito eficiência foi: Paulistano 80 x 79 Brasília.

Pode isso, Arnaldo?

Pode o Paulistano ter sido mais eficiente... mesmo perdendo o jogo?

A garotada pira.

Outra coisa que virou 'lugar comum'... é explicar tudo com 'temos que melhorar nossa defesa'.

"Não fizemos nenhuma cesta... se marcarmos melhor, vamos atacar melhor"

Não aguento mais isso!

O Sírio... de Mortari, Oscar Schmidt, Marcel... não marcava ninguém... e fazia 120 pontos por jogo.

O primeiro tempo acabou 36 x 29 para o Brasília.

A doce Giovanna Terezinno entrevistou o Pecos, do Paulistano, que não titubeou:

"Tomar 36 pontos é muito!"

Como assim?

Fazer 29 pontos é que é muito pouco.

Ele queria ter vencido o primeiro tempo por 29 x 28? Ele acha que está jogando mirim?

O que é unanimidade...

é que a atitude do time de Brasília melhorou muito.

O jovem técnico Bruno Savignani encontrou o equilíbrio tão procurado e desejado.

Magic Fúlvio e o craque Deryk dividem a armação.

Gui Giovanonni e Cipolini criam uma enorme confusão no sistema defensivo adversário, alternando ótimas jogadas dentro e fora do garrafão.

O pivô Ronald está amadurecendo. Uma pena que falte outro pivozão para revezar com ele.

O Jeferson Campos é um jogador muito voluntarioso... que ajuda a acelerar o ritmo do time.

O Pilar e o Coimbra jogam em qualquer time.

Só sei que Bauru e Flamengo são franco favoritos a estarem no G4.

Mogi e Brasília caminham para atingirem o mesmo nível.

O Paulistano largou na frente.

Mas perdeu força. Perdeu volume.

O Caio Torres tem que ir mais para a cesta. De preferência, na posição 5. Ali, ele é imarcável.

Valtinho e Dawkins têm que errar mais. Ousar mais. Brilhar mais.

O Gustavinho tem que voltar a sorrir.

Senão...

Sua equipe continuará jogando um basquete eficiente...

mas o vencedor continuará sendo a equipe adversária.

O armador Deryk está mantendo média de eficiência acima de 20 há vários jogos

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