domingo, 31 de março de 2013

Tomografia Computadorizada



Escrevi, na última crônica, que estou achando a atual Gestão Carlos Nunes muito bem intencionada...

escrevi, numa crônica passada, sobre a importância histórica das repúblicas no basquete brasileiro...

que nunca houve, na história do nosso basquete, craque que não tenha sido formado nessas repúblicas...

Em cada república sempre aconteceu o controle da formação global de cada craque brasileiro.

O momento do basquete feminino brasileiro é grave.

O jogo de hoje, entre Sport Recife e Americana, me preocupou...

adoro a Karla, a Erika, a Clarissa...

a Clarissa então...

antes do jogo, a repórter reuniu ela e a Érika juntas...

a Érika disse que as duas eram oriundas da Mangueira (RJ)...

a Clarissa corrigiu...

"nós começamos no Centro Esportivo  (Miécimo da Silva, RJ)"...

mas estou muito preocupado com nossa Seleção Brasileira...

só convocar o Zanon não vai resolver.

A história do basquete feminino brasileiro passa por grandes duplas...

Ninguém pode ficar impune ao não aproveitar o talento e a competência de Maria Helena e Heleninha...

hoje, quero falar da Heleninha...

é ela quem dirige o carro...

é ela quem trabalha as jovens atletas em regime integral...

é ela quem pega pesado...

Maria Helena é a Rainha Vitória...

é a grande maestrina...

assim também funcionam Laís Elena e Arilza...

eu amo a Arilza...

trabalhei com elas em Santo André...

o trabalho da Arilza com as jovens talentosas é fantástico...

mas tem que ter infra-estrutura e tem que ser em período integral...

Vendramini e Borracha trabalharam assim por muito anos...

o Borracha é excelente...

Paulo Bassul e Mila são super competentes...

fizeram história em Americana...

todos conhecem e elogiam o Paulinho Bassul...

pois eu afirmo para vocês que a Mila é tão competente quanto ele...

ou até melhor...

só que ela se dedicava à base...

eles são da escola da Maria Helena...

e o antigo BCN?...

aquele trabalho era lindo...

super estruturado...

a Macau é excelente...

Jundiaí sempre foi uma grande escola...

o Tarallo e o Mina formaram muita gente...

pelo Brasil afora, tem vários trabalhos que geravam talentos que migravam para São Paulo...

a lapidação era feita por esse Super-Técnicos da Base.

Tirando a Arilza, todos estão inativos.

O Basquete Brasil precisa deles.

Urgente!

Com repúblicas!

Aonde?

Não sei...

O problema não é simples...

A solução, menos ainda...

mas alguma subvenção olímpica tem que aparecer para bancar esse projeto que, verdadeiramente, poderá ser chamado de "Desenvolvimento de Talentos".






Nenhum comentário:

Postar um comentário