Escrevi, na última crônica, que estou achando a atual Gestão
Carlos Nunes muito bem intencionada...
escrevi, numa crônica passada, sobre a importância histórica das
repúblicas no basquete brasileiro...
que nunca houve, na história do nosso basquete, craque que não
tenha sido formado nessas repúblicas...
Em cada república sempre aconteceu o controle da formação global
de cada craque brasileiro.
O momento do basquete feminino brasileiro é grave.
O jogo de hoje, entre Sport Recife e Americana, me preocupou...
adoro a Karla, a Erika, a Clarissa...
a Clarissa então...
antes do jogo, a repórter reuniu ela e a Érika juntas...
a Érika disse que as duas eram oriundas da Mangueira (RJ)...
a Clarissa corrigiu...
"nós começamos no Centro Esportivo (Miécimo da Silva,
RJ)"...
mas estou muito preocupado com nossa Seleção Brasileira...
só convocar o Zanon não vai resolver.
A história do basquete feminino brasileiro passa por grandes
duplas...
Ninguém pode ficar impune ao não aproveitar o talento e a competência
de Maria Helena e Heleninha...
hoje, quero falar da Heleninha...
é ela quem dirige o carro...
é ela quem trabalha as jovens atletas em regime integral...
é ela quem pega pesado...
Maria Helena é a Rainha Vitória...
é a grande maestrina...
assim também funcionam Laís Elena e Arilza...
eu amo a Arilza...
trabalhei com elas em Santo André...
o trabalho da Arilza com as jovens talentosas é fantástico...
mas tem que ter infra-estrutura e tem que ser em período
integral...
Vendramini e Borracha trabalharam assim por muito anos...
o Borracha é excelente...
Paulo Bassul e Mila são super competentes...
fizeram história em Americana...
todos conhecem e elogiam o Paulinho Bassul...
pois eu afirmo para vocês que a Mila é tão competente quanto
ele...
ou até melhor...
só que ela se dedicava à base...
eles são da escola da Maria Helena...
e o antigo BCN?...
aquele trabalho era lindo...
super estruturado...
a Macau é excelente...
Jundiaí sempre foi uma grande escola...
o Tarallo e o Mina formaram muita gente...
pelo Brasil afora, tem vários trabalhos que geravam talentos que
migravam para São Paulo...
a lapidação era feita por esse Super-Técnicos da Base.
Tirando a Arilza, todos estão inativos.
O Basquete Brasil precisa deles.
Urgente!
Com repúblicas!
Aonde?
Não sei...
O problema não é simples...
A solução, menos ainda...
mas alguma subvenção olímpica tem que aparecer para bancar esse
projeto que, verdadeiramente, poderá ser chamado de "Desenvolvimento de
Talentos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário