Existe o que dá certo... e o que dá errado.
e não estou aqui para dizer quem está errado...
mas posso parabenizar quem está certo.
A torcida macaense deu mais um show... na noite de ontem.
Foram inúmeras 'olas'... que inundaram o ginásio Juquinha... de alegria e emoção.
mas uma das 'olas'... foi decisiva.
Aquela que começou no banco de Macaé...
e devastou o banco de Mogi...
Macaé 78 x 69 Mogi... e Macaé 2 x 1 na série.
Mogi estava pesada...
de cabeça... e de peso mesmo.
Mogi insistiu em jogar com 2 pivôs pivôs...
Vocês sabem o que é isso?
O Paulão deve pesar um 120 quilos... ou mais.
o Atílio, idem.
O Wágner pesa mais que 100 quilos... o Fernando Mineiro... também é por aí.
São quase 500 quilos de homem... dentro do garrafão.
e todos de costas para a cesta.
Desse jeito... Mogi quebra a balança...
e a confiança dos seus torcedores.
Uma arroba... no Brasil... equivale a 15 quilos.
então...
Mogi atacou com 30 arrobas, aproximadamente... dentro do garrafão.
Aonde o Shamell vai encontrar espaço para fazer suas jogadas 1 x 1?
Como é que ele vai anotar seus 30 pontos?
Foi uma 'ola' tática...
um verdadeiro banho tático.
O Léo Costa engoliu o espanhol.
Macaé jogou com 4 abertos...
com seus jogadores alegres e confiantes.
um... jogando para o outro.
Prestem atenção no que estou dizendo.
O diferencial macaense não foi o aproveitamento de arremessos.
A grande virtude de Macaé foi seu sistema tático.
Os atacantes sem bola... abriam espaços... para facilitar a vida de quem estava com ela.
e a qualidade dos passes foi impressionante.
Para agravar o quadro...
2 americanos de Macaé não jogaram...
o George não entrou...
e o Young nem trocou de roupa.
Em Mogi...
do espanhol Paco Garcia...
foi tudo ao contrário.
Um time despersonalizado...
e sem espaços para jogar.
Nenhum passe chegava na mão.
Aprendi... nos anos 70... que o fundamento que define a qualidade de um time... é o passe.
Então... Macaé é muito melhor do que Mogi.
Essa crônica afirmou que esse round... seria marcado pelo volume de bolas de 3... dos times de maior investimento.
mas o Paco resolveu começar o jogo com 3 pivôs.
Paulão... Wágner... e Tyrone.
Foi um desastre total.
Quase uma tonelada dentro do garrafão.
Sabe aqueles 9 pontos de vantagem iniciais?
que o Flamengo... e Limeira... se aproveitaram nas suas séries?
ontem... foi Macaé quem se aproveitou.
No basquete atual...
não vemos mais ninguém jogando com 2 pivôs...
que não possuam aproveitamento no perímetro.
Sabem quem foi o atleta mogiano com mais tempo em quadra?
o Wágner... e jogando de 4.
lembro do Wágner chegando em Mogi...
para um período curto... e tentando ser aprovado.
Pois é...
ele virou o maior protagonista do time...
e nem olha para a cesta...
quando recebe a bola na linha do garrafão.
Sabem quantas faltas o Paulão Prestes recebeu?
Acertaram!... zero.
ele tentou 20 pontos... e não sofreu falta em nenhuma.
Reconheço que ele sofreu falta em várias...
mas a arbitragem moderna não gosta de pivôs.
Vivemos uma 'era' de MMA... e de 'Aqui, não!'...
e a arbitragem vibra com isso.
Só sei que... se quiser derrotar Macaé... no quarto jogo...
e levar a decisão para o Hugo Ramos...
Mogi tem que treinar hoje...
um sistema de jogo com atletas mais afastados da cesta...
sem que os pivôs atrapalhem o Shamell.
Ele... o Filipin... o Gustavinho... e todo mundo que jogar de frente para a cesta...
tem que ter espaço para jogar 1 x 1...
e autonomia para chutar de 3...
e não podem ficar trombando... numa cobertura...
que está plantada dentro do garrafão...
porque o segundo pivô mogiano é inoperante.
Wágner atuou 34 minutos... e só anotou 6 pontos |
Mais um ataque do Shamell... ele enfrentou muita dificuldade... ao se deparar com a cobertura... do defensor do Wágner |
Tyrone... Wágner... e Paulão Prestes... juntos Nenhum espaço dentro do garrafão |
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