quinta-feira, 30 de abril de 2015

'Ola' tática macaense... contra um Mogi que quebrou a balança... com 30 arrobas no garrafão.

No basquete... não existe certo ou errado.

Existe o que dá certo... e o que dá errado.

e não estou aqui para dizer quem está errado...

mas posso parabenizar quem está certo.

A torcida macaense deu mais um show... na noite de ontem.

Foram inúmeras 'olas'... que inundaram o ginásio Juquinha... de alegria e emoção.

mas uma das 'olas'... foi decisiva.

Aquela que começou no banco de Macaé...

e devastou o banco de Mogi...

Macaé 78 x 69 Mogi... e Macaé 2 x 1 na série.

Mogi estava pesada...

de cabeça... e de peso mesmo.

Mogi insistiu em jogar com 2 pivôs pivôs...

Vocês sabem o que é isso?

O Paulão deve pesar um 120 quilos... ou mais.

o Atílio, idem.

O Wágner pesa mais que 100 quilos... o Fernando Mineiro... também é por aí.

São quase 500 quilos de homem... dentro do garrafão.

e todos de costas para a cesta.

Desse jeito... Mogi quebra a balança...

e a confiança dos seus torcedores.

Uma arroba... no Brasil... equivale a 15 quilos.

então...

Mogi atacou com 30 arrobas, aproximadamente... dentro do garrafão.

Aonde o Shamell vai encontrar espaço para fazer suas jogadas 1 x 1?

Como é que ele vai anotar seus 30 pontos?

Foi uma 'ola' tática...

um verdadeiro banho tático.

O Léo Costa engoliu o espanhol.

Macaé jogou com 4 abertos...

com seus jogadores alegres e confiantes.

um... jogando para o outro.

Prestem atenção no que estou dizendo.

O diferencial macaense não foi o aproveitamento de arremessos.

A grande virtude de Macaé foi seu sistema tático.

Os atacantes sem bola... abriam espaços... para facilitar a vida de quem estava com ela.

e a qualidade dos passes foi impressionante.

Para agravar o quadro...

2 americanos de Macaé não jogaram...

o George não entrou...

e o Young nem trocou de roupa.

Em Mogi...

do espanhol Paco Garcia...

foi tudo ao contrário.

Um time despersonalizado...

e sem espaços para jogar.

Nenhum passe chegava na mão.

Aprendi... nos anos 70... que o fundamento que define a qualidade de um time... é o passe.

Então... Macaé é muito melhor do que Mogi.

Essa crônica afirmou que esse round... seria marcado pelo volume de bolas de 3... dos times de maior investimento.

mas o Paco resolveu começar o jogo com 3 pivôs.

Paulão... Wágner... e Tyrone.

Foi um desastre total.

Quase uma tonelada dentro do garrafão.

Sabe aqueles 9 pontos de vantagem iniciais?

que o Flamengo... e Limeira... se aproveitaram nas suas séries?

ontem... foi Macaé quem se aproveitou.

No basquete atual...

não vemos mais ninguém jogando com 2 pivôs...

que não possuam aproveitamento no perímetro.

Sabem quem foi o atleta mogiano com mais tempo em quadra?

o Wágner... e jogando de 4.

lembro do Wágner chegando em Mogi...

para um período curto... e tentando ser aprovado.

Pois é...

ele virou o maior protagonista do time...

e nem olha para a cesta...

quando recebe a bola na linha do garrafão.

Sabem quantas faltas o Paulão Prestes recebeu?

Acertaram!... zero.

ele tentou 20 pontos... e não sofreu falta em nenhuma.

Reconheço que ele sofreu falta em várias...

mas a arbitragem moderna não gosta de pivôs.

Vivemos uma 'era' de MMA... e de 'Aqui, não!'...

e a arbitragem vibra com isso.

Só sei que... se quiser derrotar Macaé... no quarto jogo...

e levar a decisão para o Hugo Ramos...

Mogi tem que treinar hoje...

um sistema de jogo com atletas mais afastados da cesta...

sem que os pivôs atrapalhem o Shamell.

Ele... o Filipin... o Gustavinho... e todo mundo que jogar de frente para a cesta...

tem que ter espaço para jogar 1 x 1...

e autonomia para chutar de 3...

e não podem ficar trombando... numa cobertura...

que está plantada dentro do garrafão...

porque o segundo pivô mogiano é inoperante.


Wágner atuou 34 minutos...
e só anotou 6 pontos

Mais um ataque do Shamell...
ele enfrentou muita dificuldade...
ao se deparar com a cobertura...
do defensor do Wágner

Tyrone... Wágner... e Paulão Prestes... juntos
Nenhum espaço dentro do garrafão




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