Acessei o site da LNB... no jogo Palmeiras 96 x 90 Franca, na prorrogação... e tirei o som...
abri outra janela... acessei a Rádio Auri-Verde, de Bauru,,,
e ouvi um programa especial... com duas horas de duração... em homenagem ao Guerrinha.
A jornada esportiva era para ser tipo 'Essa é sua Vida'... sobre esse maravilhoso personagem...
que acaba de conquistar as Américas.
mas o momento bauruense não deixou...
Durante as duas horas da programação... só se falou sobre o basquete bauruense...
altamente compreensível.
Mas deixaram de lado... depoimentos de mitos... como Edvar Simões, Oscar Schmidt, Marcel, Cláudio Mortari, Hélio Rubens...
que expunham seus sentimentos sobre nosso guerreiro...
e contaram muitas histórias... ou estórias... sobre nosso falante basqueteiro.
Tive a honra de dar um depoimento...
gravado por telefone... no período da tarde.
Falei sobre minhas duas experiências mais próximas com o Guerrinha.
A primeira... quando fui assistente do Edvar Simões... e disputávamos o título máximo do antigo Campeonato Brasileiro contra Franca... do Dexter Shouse.
Na última partida da fase de classificação...
já com o lugar garantido no quadrangular final... atualmente batizado de Final Four... que seria disputado no Ibirapuera.
no último minuto de um jogo que já estava ganho... e que não valia nada...
o Guerra caiu... e quebrou o braço.
Uma semana antes das grandes finais.
Não havia peça de reposição a altura.
O Edvar Junior ainda era juvenil.
Perdemos o título... e isso doeu demais.
O basquete do Monte Líbano (SP) acabou ali.
Meu outro depoimento... foi sobre o Guerrinha técnico de Campos (RJ).
Eu era superintendente-técnico da Federação do Rio... e acompanhava de perto meus filiados.
Foi uma Era aonde todas as grandes estrelas do basquete brasileiro gravitaram no basquete do Rio de Janeiro.
e o Guerrinha conseguiu levar o Automóvel Clube de Campos ao título máximo em 2003.
Desbancou o favorito Flamengo... num play off final que fechou em 3 x 1... em Campos...
numa noite inesquecível...
dando a maior alegria esportiva da vida do basqueteiro Lulú Beda (in memorian)... e do então prefeito Arnaldo Viana... que investiam no nosso esporte.
O competente repórter Luiz Felipe Lanzoni... me pediu para contar uma história peculiar sobre o Guerrinha...
algo engraçado.
Me lembrei de uma história muito boa.
No Monte Líbano... o Guerrinha falava demais... tipo compulsivo.
nas viagens... não deixava seu companheiro do lado dormir.
Um dia... antes de uma viagem para Franca...
o Guerra disse que sua mãe estava em São Paulo...
e perguntou se ela poderia pegar uma carona no nosso ônibus que iria viajar a noite.
Essa foi uma viagem que ninguém dormiu...
o Guerrinha e sua mãe... sentados lado a lado... falaram sem parar... ao mesmo tempo.
A capacidade de falar e ouvir... simultaneamente... foi incrível.
não sei nem se era o mesmo assunto.
O Guerrinha sempre contava que... quando ia de carro sozinho para Franca...
parava no pedágio para bater papo com o cobrador.
Nessa viagem... descobrimos sua origem genética.
P.S. o programa de ontem foi sensacional... uma verdadeira aula de um iluminado basqueteiro.
a melhor parte virá na segunda crônica....
que escreverei mais tarde.
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