Como é que se desenvolve uma modalidade esportiva sem dirigentes esportivos?
Toda a tradição do basquete brasileiro foi gerada numa época em que brilhavam grandes dirigentes tanto no cenário interno como no cenário internacional...
a Federação Paulista de Basketball fervilhava...
os clubes do Rio fomentavam uma enorme rivalidade...
o Brasil sempre foi respeitado na Federação Internacional de Basquete...
o Brasil é órfão do José Cláudio dos Reis...
do Paulo Cheidde, do Adolpho Tormin...
o basquete brasileiro perdeu o Aldo Narcisi...
assim como o Rio de Janeiro é órfão do José Luis Velho e do Sérgio Ney Palmeiro...
para não falar do Kanela...
por onde anda o Tony Chekmaty no relacionamento com a FIBA?
ele sempre foi muito respeitado por lá...
eu sei que o Carlos Osso anda ajudando a Liga Nacional de Basquete...
mas a CBB tinha que pedir a sua ajuda nas Relações Internacionais...
ele é dirigente de verdade...
a CBB tem que parar de colocar essa garotada sem história e sem preparo para comandar seus departamentos...
o basquete brasileiro é coisa séria...
ser dirigente não se aprende na escola...
e o Brasil precisa urgente de basqueteiros que sirvam de espelho para o surgimento de novos dirigentes no nível internacional...
porque nessa Copa América...
que eu assisti atentamente...
o único dirigente brasileiro que presenciei em todos os lugares importantes do ginásio...
articulando com todos os dirigentes importantes de todos os países da FIBA presentes na competição...
foi o Grego...
que eu já perdoei há muito tempo...
e considero um dirigente que ainda poderia fazer muita coisa boa pelo basquete brasileiro...
mas entendo que sua rejeição pelos basqueteiros do nosso país é estratosférica.
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