segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Dirigente Internacional

Como é que se desenvolve uma modalidade esportiva sem dirigentes esportivos?

Toda a tradição do basquete brasileiro foi gerada numa época em que brilhavam grandes dirigentes tanto no cenário interno como no cenário internacional...

a Federação Paulista de Basketball fervilhava...

os clubes do Rio fomentavam  uma enorme rivalidade...

o Brasil sempre foi respeitado na Federação Internacional de Basquete...

o Brasil é órfão do José Cláudio dos Reis...

do Paulo Cheidde, do Adolpho Tormin...

o basquete brasileiro perdeu o Aldo Narcisi...

assim como o Rio de Janeiro é órfão do José Luis Velho e do Sérgio Ney Palmeiro...

para não falar do Kanela...

por onde anda o Tony Chekmaty no relacionamento com a FIBA?

ele sempre foi muito respeitado por lá...

eu sei que o Carlos Osso anda ajudando a Liga Nacional de Basquete...

mas a CBB tinha que pedir a sua ajuda nas Relações Internacionais...

ele é dirigente de verdade...

a CBB tem que parar de colocar essa garotada sem história e sem preparo para comandar seus departamentos...

o basquete brasileiro é coisa séria...

ser dirigente não se aprende na escola...

e o Brasil precisa urgente de basqueteiros que sirvam de espelho para o surgimento de novos dirigentes no nível internacional...

porque nessa Copa América...

que eu assisti atentamente...

o único dirigente brasileiro que presenciei em todos os lugares importantes do ginásio...

articulando com todos os dirigentes importantes de todos os países da FIBA presentes na competição...

foi o Grego...

que eu já perdoei há muito tempo...

e considero um dirigente que ainda poderia fazer muita coisa boa pelo basquete brasileiro...

mas entendo que sua rejeição pelos basqueteiros do nosso país é estratosférica.


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