terça-feira, 10 de setembro de 2013

FBERJ Imoral

É impressionante o que andou acontecendo no basquete do Rio nos últimos anos...

não é coincidência o fato de ter surgido uma liga na Baixada Fluminense...

e ela ter captado o desejo da maioria dos basqueteiros cariocas...

ontem, no facebook, recebi uma postagem do Daniel Riente, dinâmico dirigente do Jequiá I.C....

aonde ele esclareceu que no início da nova gestão do Álvaro, na frente da FBERJ...

eles receberam uma notificação da SUDERJ de que havia 2 convênios denunciados em suas prestações de contas...

e que, depois disso, apareceram várias dívidas trabalhistas...

e, com isso, a FBERJ ficou sem CNPJ, e engessada para captar qualquer recurso.

Isso foi em 2007...

Só me falaram isso ontem...

Tudo isso cabia recurso...

vamos lá...

quanto à SUDERJ...

eu era superintendente-técnico...

o Pedro Arantes era o presidente, o Dr. Carlos Caldas era o jurídico e a Sandrinha, que trabalha na FBERJ até hoje, era a administradora...

o Governo Rosinha Garotinho, através do Secretário de Esportes, Chiquinho da Mangueira, subsidiava as arbitragens da base de todas as federações que eram hospedadas do Complexo do Maracanã...

Basquete, Vôlei, Handebol, Natação, Atletismo, Estudantil, Universitária...

tudo era feito diretamente na SUDERJ...

inclusive as prestações de contas...

em 2007, depois que nós saímos, nos 2 últimos convênios com TODAS as federações, o Tribunal de Contas resolveu questionar o formato desses convênios...

isso se estende até hoje no Tribunal de Contas...

ninguém foi condenado...

acredito que está para ser prescrito...

acredito que a nova gestão da FBERJ nunca defendeu a entidade...

estou por dentro do processo porque a FEERJ e a FEURJ se defenderam...

e todas as demais federações também...

ninguém está com o CNPJ sujo...

só não podem, por enquanto, receber verba do Governo do Estado do Rio de Janeiro...

só isso.

Quanto às dívidas trabalhistas...

quando eles arrombaram a porta de FBERJ...

numa sexta-feira à noite...

e o Pedro Arantes desistiu da luta...

eles sabiam que não podiam assinar nenhum documento oficial da FBERJ...

os professores do Bola-na-Cesta tinham carteira assinada e estavam com o salário em dia...

a nova diretoria ignorou todo mundo...

deixou o tempo passar...

eles tinham que pedir uma autorização na Justiça para dar baixa na carteira de todos...

mas não fizeram...

o Álvaro quis me dar justa causa...

ele nunca soube que havia uma conta-poupança, na Prefeitura, para pagar eventuais rescisões trabalhistas...

isso estava no contrato...

eu li o contrato...

eu gosto de ler contratos...

mas friso que quem redigiu e assinou os contratos foi o Pedro Arantes e o Dr. Carlos Caldas com o jurídico da Prefeitura do Rio...

a Justiça do Trabalho deu ganho de causa para TODOS os trabalhadores...

é óbvio...

mas o salário deles era pequeno...

a dívida grande que a FBERJ tem é comigo...

porque incluí todos os anos que trabalhei lá...

já procurei inúmeras vezes o Álvaro para resolver o problema...

propus à ele que eu mesmo geraria recursos para me pagar...

ele nunca se interessou...

prefere levar a sede da FBERJ para dentro da CBB...

viver na sombra do Carlos Nunes...

e ficar falando mal de mim pelas costas.

PS. Para os bobinhos que já começaram a interpretar esse meu esclarecimento como uma intenção de retorno como dirigente esportivo, deixo bem claro que me preparei a vida inteira para ser TÉCNICO EM BASQUETEBOL e, se um dia retornar à modalidade, será nessa função, mesmo que dirigindo uma equipe mirim.

PS2. Para não pagar a ninguém, o Álvaro optou por manter as contas da FBERJ zeradas. Não sei como é que as mensalidades estão sendo pagas e as taxas de arbitragem são marjoradas.

Todos que acompanham os clubes de futebol sabem que existe o Ato Trabalhista. O Juiz do Trabalho determina que um percentual do faturamento mensal da federação iria para o pagamento da dívida. A maior parte iria para o desenvolvimento da entidade. Isso seria moralmente perfeito




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