segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Brasília chega, mas não ultrapassa... e Bauru conquista algo que já tinha conquistado

Chegar é uma coisa... ultrapassar é outra...

já dizia o pessoal da Fórmula 1.

Jogar bem é uma coisa... vencer é outra.

"Jogamos errado no fim do jogo...

Permitimos o mismatch... e caí marcando o Hettsheimer.

O pior foi que o Cipolini acabou marcando o Ricardo Fischer.

Isso foi fatal"

Essa declaração do Magic Fúlvio após a derrota para Bauru, na Panela de Pressão, por 94 x 92...

é auto-explicativa.

E não foi só isso.

"O Deryk acelerou um arremesso... para que nós pudéssemos ter o último ataque.

Tivemos a posse de bola faltando 5 segundos para o término... e não soubemos atacar"

Perfeito... ou quase.

De onde saiu a ideia do Fúlvio cobrar o último lateral?

Isso até existe... mas ele teria que receber a bola de volta.

Só sei que o último ataque...

tinha que ser decidido (arremesso ou assistência)... por um dos armadores (Deryk ou Fúlvio).

O momento do Arthur não permitia essa aventura.

Só sei que Bauru... que não tem nada com isso...

decidiu nas mãos do Ligeirinho.

Ele se aproveitou das trocas não inteligentes... da defesa candanga...

passou como quis... pelo gigante Cipolini...

e conquistou o bi... do Troféu Cláudio Mortari.

Vencer o troféu Mortari...

não é nada, não é nada... não é nada.

Adoro factóides...

mas criar um troféu para ser disputado entre os vencedores da Liga Sul-Americana... e da Liga das Américas... é um pouquinho demais.

A Sul-Americana é classificatória para a competição maior.

Os grandes não participam.

Seria como criar um troféu, no futebol... para ser disputado entre os vencedores da Série A e Série B.

Bauru já havia conquistado as Américas...

e nenhum troféu pode tirar isso.

Bauru segue na sua luta por crescimento.

O Demétrius segue dando jogo para o Robert Day.

Ontem, ele jogou 32 minutos.

Seus números ainda não são compatíveis.

10 pontos e 11 de eficiência. Deveria ser bem melhor.

O Léo Meindl jogou pouco.

Apenas 17 minutos e 4 de eficiência.

Isso quase custou a vitória.

Fischer (26), Alex Garcia (21), Hettsheimer (20) e Jefferson (15) garantiram a eficiência da equipe.

O Murilo ainda está completamente fora de forma...

e o Paulinho Boracini zerou (pontos e eficiência).

O pessoal da seita Moon deve ter surtado...

O primeiro quarto foi 31 x 29 para Bauru.

Um jogo de acertos.

Como os deuses do basquete adoram.

Muita plástica, tiros certos e enterradas.

A audiência subindo.

Brasília sentiu nas trocas.

A combinação de defesas do Bauru funcionou.

Péra aí...

como pode um sistema defensiva que tomou 92 pontos ter funcionado?

A garotada Moon pira.

Mas basquete tem isso.

Trocas de cestas...

Trocas de sistemas defensivos... na hora certa.

O bote certo...  na hora certa.

E a vitória de ontem foi para quem merecia conquistar... o que já tinha conquistado.

O troféu Cláudio Mortari vale pela homenagem à um grande personagem do nosso esporte


Fischer soube explorar muito bem os mismatch provocado pelas trocas na defesa de Brasília



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