Ao criticar a má distribuição dos recursos do vôlei brasileiro, Bebeto de Freitas disse em entrevista a Renato Maurício Prado, em 1997, que a agência Sportsmedia “cobrava um percentual absurdo" sobre as receitas da CBV. Quase duas décadas depois, reportagem de Lúcio de Castro, da ESPN Brasil, apresentou contratos em que outras duas empresas, criadas por ex-funcionários da entidade, receberam 10 milhões, cada, pela venda venda de publicidade, embora o Banco do Brasil, maior patrocinador da confederação, tenha informado que não houve intermediários na negociação.
Atual presidente da Federação Internacional, Ary Graça, renunciou ao cargo máximo da CBV, do qual estava licenciado. Seu antecessor, Carlos Nuzman, é o presidente do COB. Fora do vôlei nacional desde que atirou no que viu e acertou no que não viu, Bebeto usa a experiencia passada e a incompatibilidade com Nuzman e Graça para olhar adiante com ceticismo. Desde que conheceu os atuais dirigentes de calça curta, todos companheiros do time de vôlei Botafogo, o ex-presidente do alvinegro e ex-técnico vice campeão olímpico pelo Brasil em 1984 e campeão mundial pela Itália, em 1998, vê com temor o modelo, que considera elitista e autoritário, se expandir por todo esporte brasileiro.
Desde sua entrevista em 1997, o contrato com o BB virou alvo de investigação do TCU que se declarou impedido de fiscalizar a CBV. Isso quer dizer que tudo continuou igual?
Nunca falei de contrato com o Banco do Brasil. Minhas críticas eram em cima dos problemas dos clubes e do vôlei no Brasil. Continua a mesma coisa, a seleção com as condições ideais para trabalho e o voleibol praticado no Brasil insignificante. Comparo o vôlei como um ovo maravilhoso, branco, grande, mas não tente abri-lo. Fora de campo nós continuamos o mesmo horror, a mesma ditadura que havia na minha época.
Preso na Itália, o ex-diretor de marketing do BB, Henrique Pizzolato, foi condenado por participação no mensalão. Como separar as pessoas das instituições nessa relação entre o vôlei e o banco?
O Banco do Brasil está no vôlei desde 92 ou 93, não tenho nada a ver com o contrato, nunca tive. Minha questão é com o vôlei, que também pode ser explicado por outra imagem. Sabe o mascote do Atlético-MG, um boneco inflável do galo forte e vingador, com aquele peito enorme? As seleções, os técnicos e seus atletas são o galo, o ar é a confederação e o vôlei no Brasil.
Você foi banido ou se autoexilou da vida esportiva?
As duas coisas. Saí da seleção porque não tinha mais condição de trabalhar com o Nuzman. Depois de ganhar tudo no Maxicono, da Itália, voltei para o Olympikus e tive outro problema com a CBV. Como o nosso projeto tinha atingindo plenamente suas metas, dei a ideia de que a empresa deveria patrocinar a seleção. Fecharam o acordo e me disseram que eu não podia fazer críticas a CBV. Como dois dias antes eu havia sido sondado para dirigir a seleção italiana, não pensei duas vezes, dei a entrevista e fui embora. O que aconteceu depois me leva a crer que nada vai acontecer agora. Quem melhor se posicionou nestes dias foi o Murilo, ao dizer que o dinheiro estava sendo desviado dos atletas, e o Renato Maurício Prado ao mostrar que o importante agora é a saída do Ary Graça da federação internacional. Concordo. As pessoas tem medo de falar porque são retaliadas, me refiro ao que testemunhei. O esporte brasileiro ainda vive nos anos de chumbo, nunca mudou. Da ditadura militar, ao MDB, ao partido do Collor, ao partido do Itamar, ao ao PSDB e ao PT, a única coisa entre eles é o presidente do COB.
O Nuzman foi candidato a deputado pela Arena no governo Geisel. Como a ligação com o governo interfere até hoje no esporte olímpico?
O compromisso do Nuzman com o grupo que o colocou lá era justamente acabar com a política e com essas coisas que desviavam o desenvolvimento do vôlei. O primeiro vice presidente do Nuzman foi meu pai, o financeiro era meu tio. Lá nos anos 1970, ele só foi eleito presidente da Federação do Rio com o voto do Botafogo que eu consegui apesar da rejeição a ele. Na confederação, desde cedo, entendeu que era mais rentável cuidar só da seleção. É um modelo elitista para um país de 200 milhões de habitantes. É importante repetir que meu questionamento em 1997 era que a intermediação tirava recurso dos clubes. Contestava e brigava por isso. A auditoria diz que houve irregularidade, aí vem o relator, por coincidência o sogro do Bernard (ex-desafeto de Nuzman e atual diretor do COB), e diz que o TCU não tem competência para investigar a CBV. O deputado que deu origem ao processo queria que eu fosse depoente, mas eu não sabia do contrato. Falei da situação do vôlei .
A agencia Sportsmedia, citada por você como beneficiária “de comissões absurdas”, se liga ao COB por meio da campanha fracassada dos Jogos do Rio 2004 que deixou dividas e contas questionáveis...
A Sportsmedia implodiu, terminou. O escândalo de Rio 2004, acontece a partir de 1996. Foi o governo federal quem nomeou o Leonardo Gryner (atual diretor de operações do COB) como diretor de marketing da candidatura. Ele estava dentro da Sportsmedia, não tenho dúvida.
Você jogou no mesmo time do Ary e do Nuzmam. Quando a parceria se rompeu?
Termina quando o Nuzmam entende que a CBV vai lucrar com a seleção. Ele e o Ary são culpados do estado do voleio no Brasil. Nunca se interessaram em levar o aprendizado internacional para os clubes. Tinha 15 anos quando conheci o Ary, que era titular do Botafogo. O Nuzman vem um pouco depois, mas eu já era amigo dele. A diferença entre os dois é que um jogava bem e outro, não. Não vou dizer quem foi porque senão eles se matam
Fale mais dos atritos com o Nuzman quando você treinava a seleção.
Na verdade, eu saí do Brasil depois do Mundial de 1990 porque não tinha mais condições de trabalhar com o Nuzman. Ganhamos o bronze na primeira edição da Liga Mundial, no Japão, com um time muito jovem, porque ele tinha descartado a geração prata. Ganhamos da Rússia, o que ninguém esperava e ele pediu uma reunião com todo mundo. Naquela época, o prêmio era divido 50% para a confederação e 50% para todos os outros. Estava todo mundo alegre, gritando, pensando que o Nuzman ia nos dar os outros 50% quando ele começou a reunião perguntado quem ali não gostava dele. Antes que cada um se pronunciasse, perguntei se era só com os atletas. Como ele disse que não, falei que não conseguia mais olhar para a cara dele e pedi demissão. Não podia aceitar, vestiário é espaço de autonomia exclusiva do treinador. Acabei ficando até o Mundial do mesmo ano e fui para aa Itália assinando um contrato sem nenhum valor jurídico num bloco com a logomarca do Maxicono. Era quase um papel de padaria.
A geração que trouxe a medalha de prata em 1984 foi marcada por cortes, pedidos de dispensa e brigas dentro do elenco e com a confederação. Trinta anos depois, pode se dizer que a excelência em quadra e as relações perigosas são uma marca do vôlei?
Absolutamente, muita gente leva os problemas em função das Olimpíadas de 1984. Passado o tempo, todos mais velhos, sabemos o que nós erramos. É problema nosso. O vôlei não era nada, de um momento para o outro jogadores eram como os Beatltes. O futebol brasileiro estava muito atrás naquele período. Não aproveitamos isso para desenvolver o esporte. Coisas aconteceram mas eu nunca vou deixar falarem mal dessa geração como o ex-presidente da CBV (Nuzman) falou quando alguns pediram dispensa por falta de acordo financeiro em 1989. Depois que o Brasil ganhou o Sulamericano de 1989 com os jovens, ele vai para coletiva se referir àqueles que levantaram o vôlei e cita a seguinte frase: “O cemitério está cheio de insubstituíveis”. Sabe quem eram esses? William, Montanro, Amuri, Xandó, Renan, Bernard, Marcos Vinícius. Chego em seguida e digo que ele tem toda a razão, que o próximo é ele. Aí começam todos os problemas. Àquela altura, os jogadores vinham pedindo melhores condições, médicos, já eram profissionais e queriam receber quando servissem a seleção. Antes de quatro amistosos que faríamos na Europa, os jogadores fazem ponderações e o Nuzman chega para dizer que não tinha conseguido. Sai do vestiário e disse: “ vocês já ouviram antes, se forem viajar, decidam antes, porque somos a seleção. Decidiram viajar e foi a pior excursão daquele time. Quando retornamos, na Granja Comary, eles se apresentam, o Nuzman se reúne com eles, diz que não tem dinheiro que a decisão é deles. Numa conversa comigo, ele promete que nada vai acontecer com que pedir dispensa, sem sem retaliação. Muitos saem fora, os mais jovens ficam e vamos para o Sul-Americano. Na véspera da final contra a Argentina, era o maior time que eles já tiveram, já se falava da chegada da nova comissão técnica porque davam nossa derrota como certa. Só que o vôlei do Brasil nem eles souberam a força que tem. Ganhamos de virada, acaba o jogo é aquela declaração dele sobre o cemitério. A Confederação já tinha marca uma festa para os jogadores, contando que o campeão fosse o feminino, que acabou perdendo. Eu e os jogadores fomos todos comemorar em outro lugar. É por isso que ele chega no Japão e pergunta quem não gosta dele.
O que achou da reação dos técnicos da seleção, Bernardinho e Zé Roberto?
Bernadinho se disse traído pois não deve ser fácil ouvir isso tendo que lidar com os atletas que são os grandes prejudicados. Foi até comedido. O Zé Roberto é outra história, mostrou a cautela que eu também teria para entrar na seara que não é a dele. Estou certo de que nenhum deles se surpreendeu, o vôlei do Brasil não se surpreendeu com esse escândalo.
Como o esporte olímpico brasileiro depende do dinheiro das loterias e do patrocínio de estatais, acredita que as torneiras vão secar depois do escândalo do vôlei?
Falo do problema do Brasil, não é exclusivo do vôlei. Questão é a forma de se acreditar que é um grande esporte que e não é. O vôlei não é nem o segundo mais praticado. As pessoas confundem os heróis das seleções brasileiras com o voleibol no Brasil. Sendo um produto, você precisa ter criticas, formadores de opinião e isso você não faz só com a seleção brasileira, se faz crescendo desde o início. Por isso que não se vê base. Nunca se jogou tanto voleibol no Brasil nos últimos anos por conta dos resultados das seleções. A procura nas escolinhas é muito grande mas vamos trabalhando só com a elite. A confederação convoca um garoto com 14, 15 anos, deixa ele seis meses treinando. O jogador vai passando por um crivo que deveria ser feito nos clubes, nos campeonatos brasileiros e não na seleção.
Curioso que as receitas crescem na razão inversa do número de clubes. O modelo do vôlei é um risco aos demais esportes olímpicos?
Quando eu jogava, havia mais de 14 clubes só no Campeonato Carioca. Claro que o esporte profissional exige investimento, o problema é que essas receitas não chegam aos clubes. O modelo do vôlei vem de Cuba, um país que tem uma população do tamanho do estado do Rio e fez da saúde e do esporte uma questão deles lá. Se me perguntar se eu quero morar em Cuba, eu digo não, nunca. Conheci Cuba e quero distância. A questão é que o modelo de lá pega criança com dois, três anos, fazem uma série de testes, e indicam para os esportes em que ela teria possibilidade de seguir. Assim, Cuba se torna só seleção, mas o Brasil não pode ser só isso. Somos um país continental.
Teme pelo desempenho em 2016?
Não tenho ideia do como será a participação do Brasil, o que eu seu é que abri o jornal e vi o Falcão falando de uma ditadura do futsal. Os atletas sentem necessidade, mas o que fazem para calá-los é muito simples. Aqueles que têm possibilidades, se falam, passam a não ter mais. Os melhores são beneficiados, é assim em todo lugar. Mas, em outros países, aqueles que são pouco melhores ao menos tem possibilidades de tentar se tornarem bons o suficiente para chegar ao nível dos melhores. Aqui não temos essa condição. Outra falácia é o marketing que faz do voleio uma entidade modelo, com um Campeonato Brasileiro de quatro meses, entre dezembro e abril. Só que no meio disso você tem natal, ano novo, carnaval, Semana Santa, e o resto pertencia à seleção. Ali é o grande faturamento da confederação. Eles poucos se interessam pelo voleio no Brasil.
Como o modelo esvaziou os clubes e não desenvolveu a formação nas escolas, estamos no pior dos dois mundos?
Outro grande erro vem da surpresa com o título mundial do handebol, que possivelmente é o esporte mais praticado nas escolas. Eles estão aplicando o mesmo que o vôlei fez, selecionando as melhores, sob o comando de um técnico estrangeiro de alto nível. A diferença é que a base existe nas escolas. O voleibol tem o mini-vôlei e agora confederação diz que foi ela que desenvolveu mas lembro que ganhei uma rede pequena com estacas quando meu filho era pequeno de presente de um amigo. Foi nela que meu filho começou junto com o Bruninho que hoje é capitão da seleção brasileira. Esse programa Viva Vôlei é um programa de marketing, a fim de outras coisas que não levar o voleibol para as crianças. Depois, o que fazem, se tem alguma revelação, jogam na seleção. A Jaqueline (campeã olímpica) deu um depoimento para o Sportv de que saiu do Recife com 17 anos direto para seleção. Esse é um exemplo. O handebol era o nível nosso, estudantil, tínhamos deficiência técnicas que fomos encurtados. A geração mais prejudicada foi a chamada de prata, foi base para tudo, para estudo, cobaia de preparação física. Eram jogadores e viraram atletas. Eles sabem o que sofreram com isso, o sacrifício que foi, deles e de todos os contemporâneos
Em 97 você criticava a CBV por não repassar o direito de arena aos atletas...
Esse é o grave problema do esporte no Brasil, também no futebol. Era um direito imprescritível que os cartolas reduziram para cinco anos. Falo e provo porque tenho mais de 60 álbuns, com a história do vôlei desde 1976. Digo que sou uma bomba atômica por isso, as pessoas se esquecem mas é algo que faz parte da minha vida. Lógico que me faz mal, tem que fazer mal.
Assim como no vôlei, sua saída do Botafogo fo traumática. Ao mesmo tempo que é reconhecido por ter tirado o clube do buraco, teve contas reprovadas no último balanço.
Fui verificar, dizia respeito a um contrato de 600 mil com um o administrador do clube que trabalhou anos no clube e criou uma nova pessoa jurídica porque havia se separado da mulher. Não posso controlar tudo, fui pego de surpresa. É fácil verificar quem rouba o Botafogo. Sou favorável que se abra o clube para um devassa. Meu sigilo fiscal está aberto desde que todos os ex-presidentes abram os seus, a começar do momento em que o Montenegro entrou e o Botafogo se arrebentou financeiramente. Peguei o clube com todas as receitas antecipadas. Os documentos da gestão anterior (do ex-presidente Mauro Nei Palmeiro) tinham sido roubados. Durante a auditoria e a renegociação da dívidas com a Receita Federal e a Justiça do Trabalho, descobrimos que a dívida, que eles diziam ser de R$ 30 milhões, já estava em R$ 220 milhões. Só em 2005 pudemos começar a publicar os balanços dos anos anteriores. Tiive que acrescentar 100 milhões no passivo em função do que encontramos e agora dizem que essa dívida fui eu que fiz. Entreguei o Botafogo com certidão negativa em 2008. Por conta do fechamento do Maracanã e da demanda pelo Engenhão, o clube nunca teve tanto dinheiro para honrar seis compromissos.
Não considera estranho ter assumido um cargo executivo no Atlético-MG ainda na vigência do mandato?
É mais uma dessas mentiras que se tornam verdades. Fui avisado pelo Conselho Deliberativo do Botafogo que a posse do novo presidente estava marcada para dia dois de janeiro, mas as data acabou sendo remarcada para o dia cinco, quando eu estava começando no Atlético. Não larguei o Botafogo nem larguei nada que eu fiz na vida. O Botafogo é algo muito sério na minha vida, por parte de pai, de mãe, de Heleno de Freitas e de João Saldanha. Tenho meus defeitos, não sou santo, mas nunca roubei. Não foi fácil esse período. Minha família brigou comigo por não ter rebatido tudo que se falou contra mim e agora briga para que eu não dê essa entrevista
A instabilidade da cobertura do Engenhão, que motivou a interdição do estádio, era preocupação quando sua gestão ganhou a concessão do estádio?
Era, antes de a gente entrar na concorrência. A gente soube que cobertura deu uma mexida quando foi instalada, mas logo depois veio um parecer que estava segura. Não seria irresponsável de expôr o Botafogo e as pessoas a um risco desse. Se piorou depois, não sei. Se o fechamento do estádio foi para viabilizar o Maracanã, tampouco me interesse. Só sei que o Botafogo não pode reclamar de que foi excluído do ato do TRT (que obrigava o clube a destinar 20% de suas receitas aos credores em troca do parcelamento das dívidas e a suspensão das penhoras) por causa do fechamento do Engenhão. Apesar de anunciada gestão moderna, o Botafogo optou por não pagar imposto. Hoje, qualquer receita do Engenhão seria tomada pelos credores. Saiu recentemente uma matéria da Marluce Martins, no Extra, mostrando que o Botafogo sonegou 95 milhões do ato trabalhista. Imagino que essas receitas que só podem ter sido aplicadas no futebol. Agora, mais importante do que a Libertadores, é torcer para mais um absurdo que seria a ajuda do governo na questão das dívidas dos clubes.
Você foi cobrado por ter trazido seu filho para jogar vôlei de praia pelo clube...
Nunca aconteceu isso até porque ninguém joga o circuito por clubes. Foi a Supergasbras que o patrocinou e ele me pediu que treinasse sua dupla, o que fiz de graça. Nunca dei força, foi por conta própria que ele virou treinador. Hoje, ele dirige a primeira dupla do do ranking feminino. Antes de deixar a CBV, o Ary repetiu a maldade que tinha feito com o vôlei de quadra. Como quer criar uma liga mundial de praia, montou uma comissão técnica em Saquarema para tirar as duplas do seu treinamento local. A estrutura não custa pouco, em torno de R$ 300 mil mensais e poderia beneficiar muita mais gente se aplicada na base. Quando as duplas jogam fora do Brasil, os técnicos têm que pagar sua passagem. Há três semanas, eles entregaram documento discordando. Nunca vou aceitar que aqueles que lutaram pelo vôlei, sejam prejudicados, a começar pela geração de prata, que foi a mais sacrificada. Sobre ela, o ex-presidente da CBV costuma dizer que a história só fala dos vencedores. Tem toda razão.
CORREÇÃO: Ao contrário do que foi publicado, Bebeto de Freitas disse que o Botafogo obteve a certidão negativa de débitos em 2008, durante a sua gestão, e não em 2010 como constava da primeira versão da matéria, que já sofre a devida correção.
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